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Archive for the ‘Delta centro-oeste’ Category

Uma pizza gigante que nos custa o rombo da Delta Construções nos cofres públicos. #CPI #Cachoeira

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A pizza que cobre o ROMBO que a Delta está causando nos cofres públicos, em várias esferas da administração está nos custando bilhões de reais, saídos do bolso do contribuinte.

Tivemos o pior desfecho possível na CPMI do Cachoeira, ficamos sem relatório. Um absurdo inexplicável diante da montanha de evidências de que a Delta Construções, organizada por Fernando Cavendish, é o mais escandaloso esquemas de rapinagem dos cofres públicos que já se viu, com cifras que fazem os prêmios da loteria parecerem trocados. Os tentáculos da Delta construções se mostraram muito fortes, longos e, agora mais do que nunca suspeitamos, operam a partir de um núcleo de poder conectado aos mais altos escalões do Governo Federal. Ao Brasil está sendo negado o direito de saber a verdade, de saber para onde foram os quase meio bilhão de reais depositados em contas de empresas laranja da Delta, dinheiro que foi desviado e lavado. Falta manutenção em estradas, em obras de infraestrutura no Brasil todo, em contrapartida empilham-se cifras bilionárias que somem nos ralos da corrupção instalados na Delta Construções. Ao público a única coisa que se divulga são pesquisas de satisfação subjetivas, que em nada refletem a realidade e a objetividade dos números de nossa economia e administração pública. Segue a reportagem da Agência Câmara de Notícias.

CPMI do Cachoeira conclui trabalhos sem responsabilizar suspeitos
Colegiado aprovou relatório paralelo que remete investigações para a Polícia Federal e o Ministério Público. Texto do relator, Odair Cunha, foi rejeitado. Para ele, a comissão terminou em “pizza geral”.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira rejeitou, nesta terça-feira (18), o relatório oficial, do deputado Odair Cunha (PT-MG), por 18 votos a 16, e aprovou o relatório paralelo do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), por 21 votos a 7. Os trabalhos do colegiado foram encerrados em seguida. O resultado levou a uma série de protestos dos integrantes da comissão, para os quais a comissão terminou em pizza. Essa foi, inclusive, a avaliação do relator. “Foi uma pizza geral”, disse Cunha.

O relatório aprovado, que tem apenas uma página e meia, não cita nenhum nome de investigado, critica o trabalho da comissão e diz que a investigação deve ser feita pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF). Pitiman declarou que seu parecer o deixava com a consciência tranquila por não ter condenado inocentes nem absolvido culpados. Esse argumento foi citado por diversos deputados favoráveis ao relatório.

Conforme o relatório aprovado, serão enviados para o MPF e a PF todos os documentos em poder da CPMI, inclusive os dados relativos às quebras de sigilo fiscal, telefônico e bancário, o relatório de Odair Cunha e outros quatro relatórios paralelos apresentados por integrantes da comissão. O texto paralelo prevê também a formação de uma comissão de deputados e senadores para acompanhar as investigações futuras, no âmbito das duas instituições.

“É um nada, que não leva a lugar nenhum, não tem nenhum efeito prático”, criticou Odair Cunha, ao definir o texto aprovado. Ele argumentou que seu relatório foi rejeitado porque “houve na comissão uma articulação para blindar o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, e a empreiteira Delta”.

O relator afirmou que cedeu em tudo que podia, para tentar viabilizar a aprovação do seu relatório, mas que isso não foi o bastante. “Queriam que eu retirasse a Delta e o Perillo. Isso não posso fazer, pois se trata das ramificações empresarial e política da organização criminosa” comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, justificou.

Cunha sustentou ainda que o resultado significou “uma clara omissão diante de um número gigantesco de provas colhidas pela comissão”.

Na primeira votação desta terça, a comissão havia aprovado por unanimidade um requerimento do relator que já previa o envio de toda a documentação da CPMI para o Ministério Público e a Polícia Federal.

Discussão
Discursaram contra o relatório de Pitiman os deputados Silvio Costa (PTB-PE) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Costa disse que a comissão fabricou uma pizza com “t”, de trapalhada. Ele contestou o envio de documentos para o Ministério Público. “Isso já veio de lá. É uma piada, uma brincadeira. Não dá para transformar a CPMI numa papagaiada dessas”, declarou.

Discursaram a favor do texto aprovado os deputados Domingos Sávio (PSDB-MG) e Armando Vergílio (PSD-GO). Vergílio ressaltou que informações novas foram colhidas pela comissão, como as quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico de diversos investigados. Segundo ele, o texto consegue reunir o pensamento da CPMI, para que a comissão não passe em branco. Sávio acrescentou que é uma falácia afirmar que relatório de Pitiman não acrescenta nada.

Após o encontro, Lorenzoni (DEM-RS) criticou a reunião desta terça. “O que vimos foi um circo triste e lamentável”, disse. O deputado Rubens Bueno (PPS-PR) declarou que houve “um acordão” durante a madrugada, patrocinado pela “bancada da Delta”, para derrotar o relatório de Odair Cunha.

O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), por sua vez, afirmou que os governadores Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, e Marconi Perillo se uniram à Delta para rejeitar o relatório. “Hoje foi o dia em que o Congresso protagonizou uma das maiores vergonhas de sua história”, afirmou.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que votou contra o relatório oficial, disse que o texto de Cunha era direcionado contra adversários do PT e protegia os maiores corruptos. “Não havia outra alternativa a não ser rejeitar”, comentou.

Confira cronologia dos trabalhos da CPMI do Cachoeira.

Reportagem – Wilson Silveira
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Written by onyxlorenzoni

dezembro 18, 2012 at 7:01 pm

Ao Brasil foi negado o direito de ver a verdade #CPMI #cachoeira #delta

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(Imagem compartilhada do brasildacorrupcao.blogspot.com)

(Imagem compartilhada do brasildacorrupcao.blogspot.com)

O maior esquema de desvio de verbas já flagrado no Brasil é abafado no relatório da CPMI do Cachoeira. Esquema que envolve cifras bilionárias, empresas laranja, o DNIT e a empreiteira Delta e que tinha na organização de Carlos Cachoeira um braço operacional. A análise desta CPMI pelo relator Odair Cunha deixa de fora 435 milhões de reais de recursos públicos que foram desviados e lavados. Ao Brasil foi negado o direito de ver a verdade! Abaixo segue o vídeo no YouTube e a degravação da fala em que explico meu voto em separado.

Degravação da apresentação do meu voto em separado na CPMI do Cachoeira:  “Sr. Presidente, Sr. Relator, senhores deputados e senhoras deputadas, senadores e senadoras que compõe esta comissão. O início desta CPMI foi um início que poderia ter se encaminhado para uma investigação extremamente profunda, haja visto o volume de tomos que o relator precisou para poder incluir todos aqueles documentos, os anexos, as quebras de sigilo, e a análise do material disponibilizado para esta CPMI. Não há nenhuma dúvida para este parlamentar, e por isso meu voto em separado, de que esta CPMI mereceria mais 6 meses ou até um ano de continuidade. Isto por que nós iniciamos para analisar uma quadrilha que era originalmente envolvida com jogos e atividades ilegais na área de jogos, que ia do jogo do bicho aos vídeo bingos, mas que dado a ter desenvolvido uma expertise na cooptação de agentes públicos ela cresceu em importância, por que passou a atrair uma outra quadrilha, na minha visão muito maior, muito mais bem organizada muito mais danosa ao interesse público brasileiro, que é a quadrilha que se albergava, e que se alberga hoje ainda, sob a sigla de uma empreiteira de obras públicas chamada Delta Construções. Quando a operação da Delta no centro-oeste se une a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, ela perpassa as fronteiras estaduais. Ela atinge no mínimo, e os dados da CPMI apontam a permeabilidade dela no estado de Goiás, no Distrito Federal e no estado de Tocantins; isto já está no relatório. Que tenho tristemente, apesar de respeitar o relator, de chamar de relatório chapa branca. Por que de maneira clara procurou protejer e salvaguardar outros interesses. Alguns localizados lá no estado do Rio de Janeiro, como o ex-governador Leonel Brizola lembraria se ainda estivesse vivo, e interesses, sem dúvida nenhuma relativos ao governo federal, e que acabou trazendo a luz no depoimento do Sr.Luiz Pagot, aqui nesta comissão, do cometimento, na minha visão, de crime, que fez que até apresentasse denúncia a PGR, por que ele admitiu aqui ter sem dúvida nenhuma, de maneira clara e desassombrada, utilizar de seu cargo público para cooptar recursos para uma campanha eleitoral, isto aconteceu no âmbito de uma de nossas reuniões. Eu queria neste breve tempo pelo menos poder lembrar que o equívoco cometido por esta CPMI no momento em que aqueles que aqui vieram escudados em habeas corpus, no meu ponto de vista emitidos sem uma atenção acurada, e ai vai uma crítica construtiva ao STF, vieram aqui, e a CPMI poderia e deveria se valer do princípio da construção probatória através dos questionamentos, viu pelo simples exibir do habeas corpus as pessoas serem liberadas de todo e qualquer depoimento, de todo e qualquer esclarecimento, impedindo até que o relator Odair Cunha pudesse receber denúncias ou investigações que as equipes que atuavam dando suporte as diversas bancadas pudessem trazer. Então fica registrado o meu veemente protesto e a esperança de que futuras CPMIs do Congresso Nacional não sigam esta trilha. Que foi inovadora e inovou equivocadamente ao liberar testemunhas, que deveriam ficar até a última pergunta, se por duas ou três horas se assim lhes aprouvesse, continuar repetindo que se resguardariam em seu direito de ficar em silêncio. Mas não retiraria dos parlamentares o direito ao diálogo e a construção de outros caminhos investigativos, dos quais esta CPMI se viu privada ao longo de sua ação. Por outro lado a junção da quadrilha de Carlinhos Cachoeira com a quadrilha pilotada pela Delta já é encontrada numa análise do meu voto em separado, e quero fazer uma síntese rápida de um documento que talvez merecesse mais de uma hora de reflexão, pela profundidade do trabalho desenvolvido e pela qualidade do trabalho desenvolvido, mas eu vou me deter a pagina 15 do meu voto em separado onde se demonstra de maneira cabal que a empresa Delta, logo após a contratação do Sr. José Dirceu como seu consultor e apoiada na ação objetiva do Sr. Luiz Pagot, então Diretor Geral do DNIT, ela obteve de 2008 para 2009 um crescimento extraordinário. Se nós somarmos todas as grandes construtoras brasileiras, e quero lembrar nominalmente, Odebrecht, OAS, Camargo Correa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez, todas elas somadas prestando serviços ao DNIT, no ano de 2009 a Delta faturou praticamente do dobro do que todas elas somadas. No ano de 2010 chegou a faturar quase três vezes o que todas as 5 maiores empreiteiras do Brasil somadas faturaram. Da mesma maneira quero lembrar que a pagina 17 do mesmo relatório analisamos algo extraordinário, de acordo com o DNIT no período de 1996 a 2012 foram celebrados 361 instrumentos complementares a contratos que a Delta tinha com o DNIT. Destes 190 sofreram termos de aditivos, entre estes termos aditivos, e ai está o modus operandi desta empresa, no momento em que ela colocava seu preço 20% abaixo da concorrência, ou havia a dispensa de licitação, ou entrava abaixo de suas concorrentes, depois cooptava aqueles que respondiam pela capacidade de recuperação financeira destes contratos, e ela conseguia contratos aditivos que são inexplicáveis. Como por exemplo dois contratos, um celebrado em 2009, que se conclui em 24 de novembro de 2012 e que tem um percentual de aditivamento de 222%, não tem matemática que atinja isso, da mesma maneira que uma obra no Maranhão, na BR 135, da mesma maneira um contrato no Pará na Br 422, que em um período de recebe 108% de aditivos. Ai fiz uma comparação usando o INCC acumulado pelos períodos de vigência dos contratos, no máximo que se poderia ter no contrato do Maranhão teria sido 23,3% de aditivamento, o contrato teve 222%, no caso do Pará que recebeu 108%, seria no máximo de 44,5%. Falo destes casos rapidamente por que eles espelham com clareza o que a CPI se negou a investigar. Ou seja, o profundo desvio de dinheiro público pelos ralos da corrupção e que esta CPMI tendo estes dados em mãos tomou deliberadamente, por determinação do Governo Federal, e os partidos da base aliada seguiram a determinação de não investigar. Por fim Senhor presidente, eu queria avançar nesta análise que é pontual em virtude da exiguidade do tempo, para uma breve arquitetura das atividades ilícitas da Delta, por que eu não tenho nenhuma dúvida de que esta empresa é um esquema de corrupção muito maior, por que ela lavou 545 milhões de reais em pouco mais de 5 anos, quase 6 anos. Ela é muito maior do que o que foi o foco desta CPMI, que é a organização e Carlinhos Cachoeira. A organização de Cachoeira é um apêndice, é um pequeno braço na operação de uma situação que é muito maior e que a base do governo, por orientação do governo, resolveu suprimir ou impedir que esta CPMI investigasse. Nos dados que chegaram a CPMI se verificou que a Delta enviou depósitos para empresas localizadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Ceará, que não foram sequer foco da investigação. Houveram inúmeras tentativas dos parlamentares para quebrar o sigilo destas 14 empresas que receberam volumes que somam mais de 400 milhões de reais. Todos os esforços foram inócuos, e o relator e seu trabalho cingiu a investigação em apenas … A análise desta CPMI deixa de fora 435 milhões de reais de recursos que foram obviamente lavados, e se debruça sob apenas 110 milhões, por que isto Sr. Presidente? Estas 110 milhões de reais já constavam na Operação Vegas e na Operação Monte Carlo, eles já haviam sido elucidados pela análise da PF, e do MP de Goiás. Propositalmente tudo que é novo, e este conjunto de empresas que aqui está, Sr. Presidente, forma propositalmente evitadas. Por que elas fatalmente chegariam ao núcleo de poder no Ministério dos Transportes e, muito provavelmente, ao governo do estado do Rio de Janeiro. Para isso quero analisar a empresa Mamut, que nem de perto e nem de longe, transitou como foco de interesse dessa CPMI, e vou dar dados: esta empresa Mamut foi constituída em 7 de fevereiro de 2008, ela foi registrada a praça Moreira de Barros, loja C, número 24, bairro Olaria, seu nome fantasia é Fórmula 1. Pois muito bem, onde esta Mamut funcionaria, existe outra empresa chamada Hidrovitec componentes hidráulicos, e recebemos a confirmação que ambas, a Hidrovitec e a Mamut estão em outro endereço, na Rua Barreiros 1293, no bairro Olaria no Rio de Janeiro.  A Mamut chamou nossa atenção por que ela movimentou 33,7 milhões de reais da sua fundação até o ano de 2011. Sendo que como se vê neste gráfico, 77% deste dinheiro saiu só da Delta, coincidentemente em um ano eleitoral. São 21 milhões 358 mil reais movimentados por esta empresa, e a CPMI fez vistas grossas a este escândalo que está lá no Rio de Janeiro e que eu espero o MPF investigue. Por fim Sr. presidente eu quero chegar a página 57 do meu voto em separado, para termos uma pálida ideia do que o relatório não quis falar, deliberadamente por determinação do governo federal, e talvez por determinação do Sr. Fernando Cavendish, que para  mim é um chefe de quadrilha muito mais importante, muito mais forte e muito mais danoso ao país do que o Sr. Carlinhos Cachoeira. Vou ler uma frase da Exma. Ministra Carmen Lúcia, que de forma muito sucinta durante o julgamento do mensalão disse uma frase que para mim é brilhante. “O dinheiro está para o crime como o sangue está para as veias.” E nesse caso específico o dinheiro público de todos os brasileiros, resultante do esforço de cada um de nós, recursos que deveriam retornar ao cidadão brasileiro na forma de serviços, estão na verdade sendo cooptados, sendo arrestados, sendo saqueados, de maneira bucaneira, por uma organização criminosa que não houve coragem nesta CPMI de se enfrentar. Na verdade houve a deliberada decisão partidária de muitos por proteger a Delta Construções e ao Sr. Fernando Cavendish. Ao Brasil foi negado o direito de ver a verdade vir a tona aqui. Permitir que as falcatruas fossem desvendadas e assistir a punição dos culpados em um trabalho sério do Congresso Nacional, lamentavelmente não é isso que estamos concluindo neste trabalho, por isso a preocupação que tive em apresentar o requerimento que vai permitir o compartilhamento dos sigilos fiscais e bancários, para que a PGR possa chegar lá, pelo conjunto de dados que estão em nossos votos em separados, que é a maior quadrilha já organizada em território brasileiro. Ela tem toda a característica de uma organização criminosa, como o Dep. Odair Cunha coloca em seu relatório. Ela tem chefia, ela é hierarquizada, ela tem metodologia, como a máfia. O triângulo de ferro que Odair Cunha para caracterizar as operações de Carlinhos Cachoeira, em seu relatório, cabe como uma luva nas ações de Fernando Cavendish, a Delta, o governo do Estado do Rio e o Governo Federal no que diz respeito ao DNIT. E concluo pedindo que esse voto em separado e essa CPMI possa levar todo o conjunto que nós reunimos aqui, que é um banco de dados extraordinário, ao conhecimento do MPF, para que permita para que o MPF possa alcançar em nome dos brasileiros aquilo que uma maioria chapa branca tomou a decisão de blindar, que é a verdade no DNIT. Desde Roberto Jefferson já apontava o DNIT como fonte de financiamento do mensalão, até as operações que flagramos aqui nesta mesa ao seu lado Sr. Presidente, que é a empresa Delta e todas as suas ramificações. Agradeço a paciência de Vossa Excelência com a indignação deste parlamentar por ver a corrupção não ser investigada em toda sua profundidade. ” (Fonte: TV Câmara)

É fundamental a convocação de Fernando Cavendish, principal acionista da #Delta @estadao

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Desde que se instalou o governo Lula, e a Dilma é uma extensão dele, não há licitação no governo do PT que não tenha pedágio, é tão certo como dia e noite se sucedem.A Delta foi turbinada de 2006 para cá. Em cinco anos, recebeu mais de R$ 3 bilhões do governo federal. É a campeã de obras do PAC. Os trabalhos da CPMI não devem se focar somente em Goiás, assim como a CPI dos Correios não ficou restrita a Minas Gerais (Estado da empresa SMP&B). É fundamental aprofundar as investigações da Delta e suas relações com Carlos Agusto Ramos e com governos. A quadrilha de Carlinhos Cachoeira é suspeita de ramificações inclusive no exterior de acordo com a PF. São negócios na Argentina, Uruguai e no Caribe. A CPI terá dificuldades em investigar essas ligações do grupo em outros países, pois depende do Ministério da Justiça, este é um dos riscos da comissão ser “governista”: a falta de liberdade de investigação. Mas não desistimos, e se a base permitir vamos investigar.

CPI do Cachoeira prepara convocação de Cavendish na próxima semana
Depoimento do principal acionista da Delta Construções pode ocorrer antes do recesso parlamentar

BRASÍLIA – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira deve aprovar, na semana que vem, requerimento de convocação do empresário Fernando Cavendish, principal acionista da Delta Construções. Com a convocação, a cúpula da CPI espera responder às críticas de que a comissão não investiga as relações da empresa com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Declarada inidônea pela Controladoria-Geral da União, a Delta é a principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A ideia é que o depoimento de Cavendish ocorra antes do início do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho. Se aprovada a convocação na sessão administrativa da próxima quinta-feira, dia 5, a ida do empresário deverá ocorrer na semana seguinte, provavelmente entre os dias 10 e 12 de julho. “Estou tratando desse tema (convocação Cavendish) e vamos enfrentá-lo na próxima reunião administrativa”, afirmou o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).

Pagot. Os partidos aliados do governo na CPI não devem, no entanto, permitir a aprovação da convocação do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot. Os governistas alegam que Pagot não tem ligação com o esquema de Cachoeira e, por isso, não há motivos para sua ida à CPI. Há duas semanas, os governistas impediram a convocação tanto de Cavendish quanto de Pagot. Na ocasião, o adiamento da convocação de Cavendish foi aprovado por margem apertada de votos: 16 a 13. A de Pagot foi por 17 a 13.

Com a provável aprovação da convocação do empresário, os integrantes da CPI esperam dar uma injeção de ânimo nos trabalhos da comissão. Esta semana foi considerada perdida pela CPI, pois a maior parte dos depoentes optou por ficar calada. E, os que falaram, pouco acrescentaram às investigações.

Ao longo da semana, a CPI serviu mais uma vez para palco de disputa política entre PT e PSDB. Os tucanos acusam o relator Odair Cunha de ser “parcial”, ao afirmar que há provas de que integrantes do governo do tucano Marconi Perillo (Goiás) integravam o esquema criminoso de Cachoeira. Já os petistas alegam que o PSDB quer tapar o sol com a peneira ao não aceitar o envolvimento do governo tucano com o contraventor.

‘Perseguição’. Nesta quinta-feira, 28, Perillo engrossou o coro dos descontentes com a condução dos trabalhos da CPI por Odair Cunha: o governador se disse vítima de “perseguição política” por parte do relator. Marconi afirmou que Cunha “não pode ser cabo de chicote de ninguém” e tem de agir “como relator isento”. Irritado, Cunha reagiu: “Não vou me intimidar com qualquer tipo de declaração, de qualquer pessoa”. E afirmou que “continuará investigando a organização criminosa”.

“Infelizmente, esta organização criminosa está no governo de Goiás. Espero do governador que ele colabore com a investigação, que as pessoas que são submetidas às ordens dele ou serviram ao seu governo venham aqui, colaborem conosco e que ele coloque as Polícias Civil e Militar do Estado dele para combater a contravenção. É o que eu espero dele”, disse Cunha.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,cpi-do-cachoeira-prepara-convocacao-de-cavendish-na-proxima-semana,893078,0.htm

Em ano eleitoral #Delta movimentou R$ 82,6 milhões de conta

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Desde que se instalou o governo Lula, e a Dilma é uma extensão dele, não há licitação no governo do PT que não tenha pedágio, é tão certo como dia e noite se sucedem.A Delta foi turbinada de 2006 para cá. Em cinco anos, recebeu mais de R$ 3 bilhões do governo federal, é a campeã de obras do PAC. É fundamental aprofundar as investigações da Delta e suas relações com Carlos Agusto Ramos e com governos. A quadrilha de Carlinhos Cachoeira é suspeita de ramificações inclusive no exterior de acordo com a PF. São negócios na Argentina, Uruguai e no Caribe. Vamos investigar!

Em 2010, ano eleitoral, a Delta, empreiteira suspeita de envolvimento com o esquema de Carlinhos Cachoeira, fez R$ 82,6 milhões em transferências por meio de uma única conta corrente no BMG, segundo documentos em poder da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira. O banco, que estaria envolvido no mensalão do governo Lula, não informou os destinatários dos repasses. Foram feitos ao menos 20 pagamentos, que variam de R$ 300 mil a R$ 18,6 milhões, sendo 15 deles após o início do período eleitoral, em julho. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.

A CPI pediu quebra de sigilo para vários bancos, mas a maioria que respondeu solicitou mais prazo. A quebra de sigilos da Delta é a aposta da comissão para avançar nas relações da empresa com a organização de Cachoeira com políticos. As transferências ficaram em R$ 4,3 milhões em 2009. Os extratos da conta, aberta no Rio, sede da construtora, contêm movimentações de 2003 a 2012.

Como surgiu a CPI

Após a publicação de suspeitas de que a construtora Delta, maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos, faça parte do esquema de Cachoeira, a empresa anunciou a demissão de um funcionário e uma auditoria. O vazamento das conversas apontam encontros de Cachoeira também com os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Em 19 de abril, o Congresso criou a CPI mista do Cachoeira.

 

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/cpi-cachoeira/noticias/0,,OI5835753-EI20308,00-Em+ano+eleitoral+Delta+movimentou+R+milhoes+de+conta.html

Written by onyxlorenzoni

junho 14, 2012 at 6:25 pm

#Youtube: Sigilo da #Delta nacional é quebrado pela #CPMI de Cachoeira

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Clique AQUI e ouça a entrevista coletiva do Deputado Federal gaúcho Onyx Lorenzoni após a sessão do CPMI de hoje (29) em que foi quebrado o sigilo fiscal, bancário e e telefônico da Delta em âmbito nacional através da aprovação dos requerimentos de sua autoria. Link: http://youtu.be/DbbYEdQ_59I?t=25s

Deputado Federal ONYX LORENZONI, único gaúcho membro da CPMI do Cachoeira, conversa com a imprensa após a sessão de hoje (29) que quebrou o sigilo fiscal, bancário e telefônico da Delta nacional através da aprovação dos requerimentos de sua autoria. Foto e áudio: Assessoria de Imprensa

Written by onyxlorenzoni

maio 29, 2012 at 7:46 pm

#CPI: o depoimento de Pagot é fundamental para a elucidação de diversos fatos envolvendo a empresa #Delta

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Deputado do DEM defende acareação entre Pagot e Cachoeira em sessão

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) defendeu a convocação do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, para participar de uma acareação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira em futura sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o mais recente escândalo da política nacional.

A Delta não está livre da CPI do Cachoeira. Muito pelo contrário, com a aprovação do requerimento, de minha autoria, para que se compartilhe os autos, mídias e informações advindas das quebras de sigilo decorrentes da Operação SAINT-MICHEL a CPMI terá acesso as informações da Delta matriz. (Foto: Divulgação / DEM). (Foto: Divulgação / DEM)

O parlamentar gaúcho, líder do DEM na Câmara Federal, disse que o depoimento de Pagot é fundamental para a elucidação de diversos fatos envolvendo as ligações da empresa Delta com políticos na região Centro-Oeste. Ao criticar o silêncio de Carlinhos Cachoeira em depoimento na CPMI nesta terça-feira (22), Onyx Lorenzoni disse que a única forma de fazê-lo falar é fazendo uma acareação com Pagot.

“Diante do silêncio do senhor Cachoeira, é preciso fazermos uma acareação com o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, porque ambos têm muito a explicar”, afirmou o deputado.

O pedido foi reforçado pelo deputado Luiz Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), que sugeriu também a presença do ex-arrecadador de recursos do PT, Valdomiro Diniz.

“Se um dos depoentes disser alguma coisa diferente do que o Cachoeira tem a dizer, pode ser que ele dê alguma declaração importante”, disse Thame.

Em uma gravação feita pela Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira e o representante da empresa no Centro-Oeste, Claudio Abreu, comemoraram a demissão de Pagot do Dnit, assim como toda a cúpula do Ministério dos Transportes. Um dos motivos da “comemoração” foi a conduta de Pagot diante de irregularidades na execução de obras do PAC executadas pela Delta.

Autor: De Brasília – Vinícius Tavares

Fonte: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Deputado_do_DEM_defende_acareacao_entre_Pagot_e_Carlinhos_Cachoeira_em_futura_sessao_da_CPMI&id=257729

@Estadao #Delta está SIM no Rio Grande do Sul em contratos em Pelotas e Porto Alegre

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TCE ANALISA FALHAS NOS CONTRATOS DA DELTA NO RIO GRANDE DO SUL
Os contratos da construtora Delta com as prefeituras de Porto Alegre e Pelotas deverão ser alvo de apuração do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Nos dois municípios, a empresa – suspeita de envolvimento no esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira – venceu licitações para prestar serviço de limpeza urbana.
Na Capital, a Delta atua na coleta de lixo especial e na capina mecanizada. Em Pelotas, o serviço foi encerrado em fevereiro, após quatro anos de contrato para limpeza das vias urbanas. Classificadas como “inconformidades”, as suspeitas estão sob análise, e, segundo o TCE, não podem ser tornadas públicas porque ainda não foram julgados os recursos do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e da prefeitura de Pelotas.
Haveria falhas em contratos da prefeitura de Pelotas nos anos de 2008, 2009 e 2010. Em relação ao DMLU, o TCE identificou problemas em uma inspeção especial que analisou contratos entre 2007 e 2010, além de fiscalizações em 2008, 2010 e 2011.
O prefeito de Pelotas, Fetter Júnior, afirma desconhecer problemas em contratos com a Delta. Segundo ele, as contas de 2008 e 2009 já foram aprovadas, e, em relação a 2010, a prefeitura já apresentou contestações de apontamentos do TCE que ainda não foram julgadas pelo tribunal.
Na Capital, o escritório da Delta não exibe mais o seu nome na fachada da filial localizada na zona sul da cidade. O logotipo, em letras azuis e alto relevo, tinha quase 30 centímetros de altura e estava afixado no muro da frente da empresa na Estrada Campo Novo. Uma faixa adesiva de um metro de comprimento colada no portão de acesso dos caminhões também desapareceu.
Fonte: Procuradoria Geral do Estado do RS
http://www.pge.rs.gov.br

Novo alvo da CPI, Delta nacional levou R$ 718,2 mi com negócios em 18 Estados

Levantamento identificou pagamentos de governadores da base e da oposição à construtora

RIO – Principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e protagonista do terremoto político provocado pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal, a Delta Construções também faturou alto em contratos diretos com 18 administrações estaduais. Levantamento feito pelo Estado nos bancos de dados dos governos identificou pagamentos que somam R$ 718,24 milhões no ano passado.

O total arrecadado pela construtora nos Estados equivale a 83,3% dos R$ 862,43 milhões que a empresa faturou em obras e serviços prestados ao governo federal no mesmo período. Ou seja, somente em 2011 a Delta Construções recebeu R$ 1,58 bilhão em recursos públicos federais e estaduais.

A capilaridade da empresa, que está presente em quase todo o País, explica a reduzida disposição inicial da CPI instaurada no Congresso Nacional de investigar as atividades da empresa para além da Região Centro-Oeste – onde o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, se estabeleceu como uma espécie de sócio oculto da construtora. Na terça-feira, 22, no entanto, a comissão anunciou que pretende focar todos os negócios.

A revelação de que Cláudio Abreu e Heraldo Puccini Neto, diretores da empresa indiciados pela Operação Saint-Michel, do Ministério Público do Distrito Federal, tinham procuração para movimentar contas nacionais da construtora deve forçar a CPI a ampliar suas investigações. E os parlamentares terão farto material de análise nas administrações estaduais. Além de obras, reparos e manutenções, os tesouros estaduais também contrataram a empresa, que pertencia a Fernando Cavendish, para prestação de serviços de limpeza (R$ 92,45 milhões com o Distrito Federal) e locação de veículos para a área de segurança pública (R$ 16,54 milhões com Mato Grosso), por exemplo.

O maior faturamento da Delta nos Estados ocorreu no Rio de Janeiro, sede da matriz da empresa. Só em 2011, a empreiteira recebeu R$ 302,8 milhões da administração fluminense – a maior parte veio do Departamento de Estradas de Rodagem local (DER-RJ): R$ 98,7 milhões.

Amigo íntimo de Cavendish, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) tornou-se um dos potenciais alvos da CPI depois que o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) publicou em seu blog fotos e vídeos de festas, shows e jantares com o peemedebista, o empresário e suas respectivas mulheres na França e em Mônaco.

Nos cinco anos e cinco meses de gestão de Cabral, Cavendish faturou R$ 1,49 bilhão no Rio. A relação de amizade colocou Cabral na berlinda e pode levá-lo a prestar esclarecimentos à CPI, apesar das manobras de integrantes da comissão para blindar os governadores.

Terra natal. Depois do Rio, o tesouro estadual que mais pagou à Delta foi o de Pernambuco, Estado de origem da empreiteira, fundada em 1961 por Inaldo Soares – pai de Cavendish. No ano passado, o governador Eduardo Campos (PSB) assinou pagamentos à construtora que totalizaram R$ 105 milhões. O Distrito Federal, de Agnelo Queiroz (PT), outro cotado para depor na CPI por causa das relações de ex-assessores com Cachoeira, aparece em terceiro na lista, com R$ 92,8 milhões. Logo após, com R$ 51,9 milhões, vem Goiás, do tucano Marconi Perillo – governador em situação delicada por causa de sua relação pessoal com o contraventor.

Os contratos em vigor podem fazer com que os valores pagos à Delta por algumas administrações estaduais se multipliquem nos próximos anos.

Apesar de constar com apenas R$ 3,16 milhões em desembolsos no ano passado, o governo do Amazonas, administrado por Omar Aziz (PSD), por exemplo, assinou quatro contratos no valor total de R$ 143,8 milhões no último trimestre de 2011. O governo está auditando os processos e admite rescindi-los.

O mesmo ocorre no Espírito Santo, do governador Renato Casagrande (PSB), que pagou R$ 3,8 milhões à empresa no ano passado, mas que tem ainda outros contratos, que totalizam R$ 90 milhões com a construtora.

Gravações feitas pela PF na Operação Monte Carlo revelaram que Cachoeira e a Delta cobiçavam entrar em Estados como Santa Catarina e Paraná, cujos portais de transparência das administrações estaduais informam não terem feito nenhum pagamento à construtora no ano passado. A Região Sul ainda era um local inexplorado pelo esquema, pois no Rio Grande do Sul também não há registro de contratos com a empresa. As assessorias do Amapá, da Bahia, de Minas Gerais, da Paraíba e de Rondônia também afirmaram que não fizeram pagamentos à Delta.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,novo-alvo-da-cpi-delta-nacional-levou-r-7182-mi-com-negocios-em-18-estados,876977,0.htm

Fonte: http://www.pge.rs.gov.br/clipping.asp?ta=5&cod_noticia=8787

Written by onyxlorenzoni

maio 24, 2012 at 5:48 pm

#DELTA: Claudio Abreu tinha procuração para movimentar contas da empresa em sua sede

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Deputado Federal Onyx Lorenzoni durenta a sessão da CPI do Cachoeira (Foto: Assessoria de Imprensa).

Deputado diz que ex-diretor da Delta podia movimentar contas na sede

O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse nesta terça-feira (22) na CPI do Cachoeira que a Operação San Michel, que investigou operações da empresa Delta no Distrito Federal, encontrou provas de que o ex-diretor da empreiteira no Centro-Oeste, Claudio Abreu, tinha procuração para movimentar contas da empresa em sua sede, no Rio de Janeiro.

Lorenzoni disse que foi pessoalmente à Justiça verificar os documentos, que ainda devem ser enviados à CPI, conforme requerimento aprovado na semana passada pela comissão.

A informação de Lorenzoni foi, até agora, uma das principais novidades da sessão da CPI, que está sendo esvaziada pela negativa de Carlos Cachoeira de depor.

Cachoeira diz que só vai falar após prestar depoimento na Justiça Federal. Ele está acompanhado pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça.

Diante da recusa de Cachoeira, os parlamentares avaliam suspender a sessão, o que teve aval do relator Odair Cunha (PT-MG), mas não houve consenso.

A assessoria da Delta disse que não teve acesso aos documentos da San Michel, mas que seria normal que Abreu tivesse procurações para movimentar contas vinculadas à sede, sem que isso significasse que a direção geral da empresa conhecesse todas operações no Centro-Oeste.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/economia/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=7996

Written by onyxlorenzoni

maio 23, 2012 at 4:01 pm

#CPI de Cachoeira terá acesso as informações da Delta em todo território nacional

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A CPMI TERÁ ACESSO AS INFORMAÇÕES DA DELTA NACIONAL Ao contrário do que está sendo veiculado na imprensa, a Delta não está livre da CPI do Cachoeira. Muito pelo contrário, com a aprovação do requerimento, de minha autoria, para que se compartilhe os autos, mídias e informações advindas das quebras de sigilo, que são decorrentes da Operação SAINT-MICHEL, a CPMI terá acesso as informações da Delta em todo território nacional. Em um dos desdobramentos da operação SAINT-MICHEL, por decisão de juiz da 5ª Vara do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, determinou-se a quebra dos sigilos bancários e fiscal dos oito envolvidos (entre eles Carlos Cachoeira) e da Delta. Por causa desta decisão do judiciário do DF teremos acesso as informações da Delta matriz (nacional), entre outras. A Operação SAINT-MICHEL surgiu a partir da Operação Monte Carlo, da PF, que prendeu, no final de fevereiro, o empresário goiano Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, suspeito de envolvimento com jogos ilegais. As operações Vegas e Monte Carlo investigaram exclusivamente o jogo ilegal. O trafíco de influências, a corrupção passiva e ativa,  e o favorecimento foram investigados na Operação SAINT-MICHEL. Com esta quebra de sigilo, determinada pela justiça do DF, que é consequência da Operação SAINT-MICHEL, a CPMI consegue acessar as informações da Delta nacional, e, difernetemente do que alguns veículos de imprensa repercutiram, a CPI não “poupou a Delta”, e muito menos se “restringiu a Delta do Centro-Oeste”. O grupo de parlamentares que quer o avanço da CPMI é vitorioso e, com algum tempo, trará à luz da opinião pública como a Delta operava com governos e com Carlos Cachoeira e, certamente, na medida em que a CPMI avança os governadores não terão com o escapar de depor. Não acredito em pizza, e provavelmente os “pizzaiolos” que já falam em esvaziamento estão mesmo é com medo dos desdobramentos desta CPMI. (Foto: Divulgação / DEM). (Foto: Divulgação / DEM)

Justiça do DF quebra sigilo e bloqueia bens de Cachoeira

Construtora Delta também teve sigilo bancário e fiscal quebrado.
Advogado de Cachoeira considerou decisão ‘descabida’.

A 5ª Vara do Tribunal de Justiça do Distrito Federal bloqueou os bens do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, do ex-diretor da construtora Delta Claudio Abreu e de outras seis pessoas denunciadas por formação de quadrilha e tráfico de influência. Todos foram acusados de tentar fraudar licitação no DF. A Justiça também autorizou a quebra dos sigilos bancários e fiscal dos oito envolvidos e da Delta.
O advogado de Cachoeira considerou a decisão “descabida” – leia mais abaixo. O G1 não conseguiu ouvir a Delta até a última atualização desta reportagem.

A decisão judicial ocorre em processo judicial decorrente da Operação Saint-Michel, deflagrada em 25 de abril pelo Ministério Público e pela Polícia Civil do Distrito Federal. A operação foi um desdobramento da Operação Monte Carlo, na qual Cachoeira foi preso no fim de fevereiro e acusado de exploração de jogo ilegal.

Na investigação do DF, o grupo ligado a Cachoeira foi acusado de tentar fraudar a licitação da bilhetagem eletrônica no transporte público do Distrito Federal. O ex-diretor da Delta Cláudio Abreu foi preso. Ele estava afastado do cargo na construtora desde a revelação de ligação com Cachoeira.

A quebra de sigilo determinada pela Justiça do Distrito Federal abrange dados das contas correntes e declarações de Imposto de Renda dos investigados a partir de janeiro de 2009 até os dias atuais. No caso da Delta, a determinação de quebra de sigilo abrange contas da empresa em todo o país.

Autor: Do G1, em Brasília
Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/05/justica-do-df-quebra-sigilo-e-bloqueia-bens-de-cachoeira.html

#SaintMichel: #CPI quebra sigilos de ex-diretor da #Delta e de auxiliares de Cachoeira

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Com esta quebra de sigilo, a partir do requerimento de minha autoria,  a CPI consegue acessar a Delta nacional, e, ao contrário do veiculado, a CPI não poupou a Delta, e muito menos se restringiu a Delta do Centro-Oeste. O grupo de deputados que quer o avanço da CPMI é vitorioso e, pode levar algum tempo, mas virá a público como a Delta operava com governos e com Carlos Cachoeira e, certamente, na medida em que a CPMI avança os governadores não terão com o escapar de depor. Não acredito em pizza, e provavelmente os “pizzaiolos” que já falam em esvaziamento estão mesmo é com medo dos desdobramentos desta CPMI. (Foto: Divulgação / DEM)

CPI quebra sigilos de ex-diretor da Delta e de auxiliares de Cachoeira

Requerimento foi aprovado pela comissão na manhã desta quinta (17).
Comissão quer também dados do Coaf sobre movimentações atípicas.

Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga o elo do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários aprovaram na manhã desta quinta-feira (17) a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico do ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu, e dos principais auxiliares do contraventor – Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Gleyb Ferreira e Geovani Pereira da Silva. Outro dos auxiliares, o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez, terá apenas o sigilo telefônico quebrado.

Claúdio Abreu é o ex-diretor da Delta Construções para a região Centro-Oeste. Segundo investigação da Polícia Federal, a Delta é uma das construtoras com mais contratos com o governo federal e repassou dinheiro para empresas fantasmas que abasteciam o grupo de Cachoeira.
Abreu foi preso no final de abril durante a Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal. A operação é um desdobramento da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que resultou na prisão de Cachoeira em fevereiro.

Dadá, também preso durante as investigações da Operação Monte Carlo, é ex-sargento da Aeronáutica e, segundo as investigações da Polícia Federal, atuava como informante e auxiliar do bicheiro.

Geovani Pereira da Silva é apontado pela PF como tesoureiro da quadrilha de Cachoeira. Wladimir Garcez, ex-vereador pelo PSDB de Goiânia, é citado como o principal elo de Cachoeira com influência no governo de Goiás. Gleyb Ferreira é citado como braço direito do contraventor.
Os integrantes da CPI também aprovaram requerimento que pede que seja encaminhado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) informações consideradas “atípicas” de Carlinhos Cachoeira, Cláudio Abreu, Idalberto Matias de Araújo e José Olímpio Queiroga Neto, outro auxiliar de Cachoeira flagrado em diversas gravações da Polícia Federal.

Operação Saint-Michel
A CPI aprovou ainda requerimento que pede informações à Polícia Civil do Distrito Federal sobre a Operação Saint-Michel.
A ação resultou no bloqueio dos bens do bicheiro, do ex-diretor da construtora Delta Claudio Abreu e de outras seis pessoas denunciadas por formação de quadrilha e tráfico de influência.

Na investigação do DF, o grupo ligado a Cachoeira foi acusado de tentar fraudar a licitação da bilhetagem eletrônica no transporte público do Distrito Federal. O ex-diretor da Delta Cláudio Abreu foi preso. Ele estava afastado do cargo na construtora desde a revelação de ligação com Cachoeira.

Em razão das investigações, quebra de sigilo havia sido determinada pela Justiça do Distrito Federal e abrange dados das contas correntes e declarações de Imposto de Renda dos investigados a partir de janeiro de 2009 até os dias atuais. No caso da Delta, a determinação de quebra de sigilo abrange contas da empresa em todo o país.

Autoras: Iara Lemos e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/05/cpi-quebrara-sigilos-de-ex-diretor-da-delta-e-de-auxiliar-de-cachoeira.html