Ganância do lucro? E a ganância do impostos?
Tenho uma batalha pessoal pela redução dos impostos no Brasil. É uma bandeira minha e do meu partido. É um assunto que, frequentemente, é visto como algo distante da realidade das pessoas e muito técnico. Recentemente, eu estive no Fórum da liberdade em Porto Alegre e tive a oportunidade de visitar uma interessante exposição. Em um cenário representando uma casa estavam exibidos dois ambientes – uma cozinha e uma sala – com o total de impostos contidos em diversos produtos.
As fotos da exposição, eu inclui no final desse texto, para que você possa ver. O que me interessa, entretanto, é a reflexão sobre peso desses impostos em nossa vida, sobre como isso freia o crescimento do nosso país e sobre como a centralização de recursos serve a um projeto de centralização de poder que é ruim para a democracia brasileira.
Imagino que você concorde comigo que é um absurdo que 26% do que pagamos nas escolas dos nossos filhos sejam impostos para o governo. Que quando enchemos o tanque do carro, mais da metade (53%) do que é pago são impostos. Que se você for a um salão de beleza o governo ficará com 26% do que você pagar. Até mesmo na cultura o peso do governo é extremamente alto. Imagine que se você quiser ir ao cinema ou teatro 40% do ingresso será destinado aos impostos.
Nossa vida é muito mais cara do que deveria porque temos que carregar o governo junto. Temos muito menos autonomia para conduzir nossas vidas porque nossos salários tem pequeno poder de compra com essa carga de impostos.
O governo pode agir como um “coletor de impostos medieval” ou como um gerente cria as condições para o país produzir e crescer. A primeira alternativa cria um “governo rico”, a segunda cria um “país rico”. Gerar um ambiente propício aos negócios exige investimento em infraestrutura, em educação, em produção. Em todas essas áreas o governo deixa a desejar. As estradas, são ruins, os portos deficientes, os aeroportos tumultuados, o desempenho dos alunos é fraco, a saúde vai mal.
Os governos do PT acham que estimulam o desenvolvimento, mas o que realmente fazem é aumentar a coleta de impostos. As recentes reduções de impostos são meramente estéticas se levarmos em conta o peso que o atual governo tem em nossas vidas. De tudo que é produzido no país, 36% fica na mão do governo como impostos.
É muito comum ouvir críticas que de as coisas serão melhores controladas pelo governo porque a iniciativa privada “visa o lucro”. É comum demonizarem a iniciativa privada e o lucro, mas a ganância está nos impostos e no governo.
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