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Liberdade | Democracia

Archive for fevereiro 6th, 2012

#SECA: #Tarso, para irrigar precisa energia, sem falar em tecnologia, entende?

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O plano seria irrigar, após a seca Dr. Tarso e seus CCs geniais apresentarem um (velho) PLANO DE IRRIGAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL, só tem um detalhe... não existe energia para irrigar pelo modelo proposto pelo (Des)Governo Tarso. No atual ritmo talvez no próximo século tenhamos coberto a área irrigável. E ano que vem vamos repetir a mesma pantomima, quebra de safra, recursos da União Federal para a safra perdida, isto é a própria "indústria da seca gaúcha". Parece piada, a parte não risível e que nós gaúchos somos os palhaços desta piada. A "indústria da seca" simplesmente centraliza recursos no governo para a solução de um problema que vai acabar tendo que ser dada pelos próprios produtores, que provavelmente nunca venham a receber ajuda alguma para isso, e vão continuar sendo os heróis que levam a todos nas costas. A seca é um fenômeno que vem se repetindo ano a ano em várias regiões do Rio Grande do Sul. Talvez a pior "seca" seja justamente a da FALTA DE PLANEJAMENTO e de PESQUISA sobre a questão. O que poderíamos esperar de um (des)governo que nem sua casa consegue limpar e perde uma enorme energia abafando repetidos escândalos? A seca na verdade é consequência da falta de pesquisa sobre as necessidades de água de nossa agricultura. Água existe no Rio Grande do Sul, o que não existe é gestão das necessidades sobre a água. Mais um triste episódio do (Des)Governo Dilma lá, Tarso aqui. P.S.: Dilma não inventou a seca e não manda em São Pedro, é verdade, só que ela fica parada esperando São Pedro mandar no seu governo, coisa que ela mesma não consegue fazer direito. (Foto: Mari Stela/Especial para Terra)

Gargalos da irrigação desanimam o campo
Falta de energia e demora dos licenciamentos são alguns dos entraves para minimizar as perdas no campo com a seca

Com acréscimo anual de 150 mil hectares, o Brasil levará 170 anos para alcançar a área potencialmente irrigável, dimensionada pela Secretaria Nacional de Irrigação em 30 milhões de hectares. O tempo é calculado pelo presidente da americana Valmont, uma das raras fabricantes de pivôs com atuação no País, Marcelo Borges Lopes, inconformado com os 4,9 milhões de hectares atuais cobertos por métodos de irrigação, liderados pela aspersão. Segundo Lopes, 500 mil hectares estão prontos (com garantia de água) hoje para receber pivôs, mas falta energia elétrica para ligar os equipamentos. O argumento dos fabricantes é um só. “Os 5% da área irrigada respondem por 18% da produção agrícola”, contabiliza o executivo, reforçando a eficiência.

Lopes adverte que, além da energia, o maior gargalo é a demora dos licenciamentos e da emissão de outorgas. Ele cita que 22 pedidos de outorga de clientes da empresa no Estado aguardavam desde maio de 2011 pelo aval do Departamento de Recursos Hídricos (DRH). “Se tivesse saído em 90 dias, dava tempo de instalar os pivôs. Seriam 3,5 mil hectares a mais irrigados.” A agilização do documento é vital, pois é um dos requisitos para o banco liberar crédito, que tem sobrado por falta de pretendentes em linhas como Moderinfra no País.

As indústrias asseguram que têm capacidade para suprir eventual corrida a aspersores, caso o plano de irrigação prometido pelo Estado saia do papel. E esta é a hora, dizem. O mercado local é considerado um dos mais promissores. O crédito mais barato será um dos desafios do plano estadual, que focará a irrigação no milho. A meta é agregar até 175 mil novos hectares até 2014.

A corrida é contra o tempo, diz o diretor-superintendente da Fockink, com sede em Panambi, Ziegfried Kwast, que opinou sobre o plano de irrigação. Para garantir reserva de água na safra 2012/2013, os avais ambientais para novos açudes ou captação de rios precisam sair até maio, para contratação e instalação de pivôs até setembro. O Estado tem maior oferta de açudes em área pequenas, que poderiam servir a pastagens para gado leiteiro ou assegurar menor perda. “Irrigando metade, evitaria o prejuízo maior.” O superintendente da Fockink aponta que a mentalidade do agricultor ainda é de adiar o investimento.

Dados da Abimaq projetam venda de 770 máquinas em 2012 e 15 mil no País. O superintendente defende que o Estado priorize áreas mais carentes, como Fronteira-Oeste, Centro e parte do Sul, para incentivo à irrigação. Kwast é adepto de subsídio para reduzir os aportes dos produtores nos financiamentos e no uso do diesel. No Brasil, a medida atinge IPI e ICMS. “Todos os países que tiveram explosão da irrigação aportaram subsídios”, alerta. Ele aponta a redução do PIS/Cofins como desafio. A popularização dos pivôs também reduzirá preços. Atrair fornecedores de peças para se instalar no Estado daria mais um empurrão para baratear os sistemas.

Plano terá isenção em diesel e barateia crédito

O novo plano de irrigação do governo estadual compensará o alto custo do óleo diesel usado nos pivôs devido à escassez de energia elétrica com juro mais barato nos financiamentos para compra dos pivôs. O nível de abatimento será de acordo com o tamanho da propriedade. O diesel chega a dobrar a despesa de energia. Outra estratégia será permitir a contratação de redes trifásicas com o crédito do Bndes, operado por Banrisul, Brde e Badesul, para assegurar estabilidade na operação. Hoje, quando um produtor aciona o motor, se não tiver a infraestrutura adequada, pode gerar queda da energia na região onde reside.

Com os atrativos, o governo atual alavancará programas antes limitados a construir açudes e barragens. “Queremos estimular os investimentos nos sistemas. O produtor terá três anos para começar a pagar”, aposta o secretário-adjunto da Agricultura, Cláudio Fioreze.

O recurso para custear a rede elétrica é tão importante quanto ter água. Segundo empresas e agricultores, o valor, que pode chegar a R$ 1 milhão, torna inviável implantar os sistemas, que valem de R$ 4 mil a R$ 5 mil por hectare. As alternativas financeiras já compõem o Plano de Irrigação estadual, a ser anunciado este mês. Fioreze alega que a isenção de ICMS no diesel, já cogitada, exigiria legislação específica e seria de difícil controle. “Não teríamos como fiscalizar cada propriedade”, justifica.

A solução no suprimento de energia não deve ser viável em 2012. Um grupo analisará as medidas. Para este ano, a aposta é baratear o custo do crédito para que as propriedades possam instalar o maquinário. Na área ambiental, a outorga será prévia e sem prazo. Até porque a lei ambiental prevê que o uso da água pode ser cassado a qualquer tempo. As licenças de operação também serão ilimitadas. O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, já reclamou ao governador Tarso Genro que o Estado adotava período inferior ao que a lei federal permite.

Secretário visita propriedades no Interior

O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, está percorrendo o Estado para conferir experiências exitosas de produtividade com o uso de irrigação. Na sexta-feira, Mainardi conheceu em Dom Pedrito uma pastagem irrigada que aumenta a produção em mais de quinze vezes o volume de carne por hectare/ano.

Na Agropecuária Viragro, as raças Red Angus e Aberdeen Angus pastam em um sistema de rodízio em 210 hectares de sorgo irrigado, abastecidos por cinco pivôs móveis que distribuem em torno de 300 mililitros de água por ano. Segundo o gerente Gilberto Loureiro de Souza, o novilho ganha em torno de 1,3kg por dia. “Para garantir renda ao produtor e o crescimento do Estado, temos que trabalhar com previsibilidade. Aumentar a área de culturas irrigadas vai contribuir para isso”, destacou o secretário.

Autora: Patrícia Comunello
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=85808

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fevereiro 6, 2012 at 4:40 pm

Governo arrecada R$ 24,5 bilhões com leilão de aeroportos

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Privatizar é fundamental, é importante, e se impôs como única solução para os aeroportos brasileiros diante da falta de recursos do governo para investir. O fato: administrar empresa e prestação de serviços não é atividade de governo, é atividade de governo superviosionar a regulamentação e permitir que o mercado opere respeitando o consumidor e as leis. Vale lembrar que graças as privatizações hoje temos acesso a celulares, há alguns anos linha telefônica celular era vendida a milhares de reais em um mercado paralelo, anunciado no jornal. As privatizações dos aeroportos, se não sofrerem muito com o intervencionismo típico do (des)Governo Dilma, podem dar certo; é provável que este governo NÃO permita que as empresas operem normalmente e a tendência é uma relação conflituosa entre o governo e as concessionárias dos aeroportos , o enorme ágio que chegou a mais de 600% no aeroporto de Brasília e na média ficou em mais de 300% não é sinal de uma negociação saudável. A pergunta que fica é, com a privatização dos aeroportos será que vamos ter uma aviação mais organizada, cumpridora de horários e sem tantas filas? Na teoria a resposta é SIM, aeroportos privados devem melhorar a aviação... mas falta muito para que nossa aviação seja mais moderna, competitiva e confortável. (Charge: http://www.paulofelipe.com)

Governo arrecada R$ 24,5 bilhões com leilão de aeroportos
Iniciativa privada vai assumir aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos.
Ágio total foi de 347%. Ministro diz que taxas para passageiros não subirão.

As ofertas vencedoras do leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, realizado nesta segunda-feira (6) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), somaram R$ 24,5351325 bilhões, segundo dados apresentados na própria bolsa. O ágio total do leilão foi de 347%, considerando o valor mínimo R$ 5,477 bilhões que o governo pedia pelos três aeroportos.
O aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consórcio Invepar (composto pela Invepar Investimentos e Participações e Infraestrutura, com participação de 90%, e operadora Airport Company South Africa, com 10%), por R$ 16,213 bilhões, com ágio de 373,5% sobre o valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A concessão de Viracopos, em Campinas, ficou com o consórcio Aeroportos Brasil (45% pela Triunfo Participações e Investimentos, 45% da UTC Participações e 10% da Egis Airport Operation, da França), que ofereceu R$ 3,821 bilhões, um ágio de 159,75%.

Já o terminal de Brasília ficou com o consórcio Inframérica Aeroportos (50% da Infravix Participações e 50% da Corporation America, da Argentina), R$ 4,501 bilhões, com ágio de 673,89%. O consórcio é o mesmo responsável pela administração do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, leiloado em agosto de 2011.
A Infraero, empresa estatal que atualmente administra os aeroportos leiloados, terá uma participação de 49% em cada um dos três consórcios vencedores. Segundo o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, mesmo com essa participação de 49%, a empresa “não vai interferir na administração. Vai ser um sócio parceiro”. Segundo Vale, a participação da Infraero é para que a estatal continue a receber dividendos e tenha sua receita garantida, uma vez que que continuará administrando outros 63 aeroportos pelo país.

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, afirmou considerar o resultado “bastante expressivo”. Na avaliação dele, o leilão sinaliza que os investimentos no país são seguros e rentáveis.
A assinatura dos contratos deverá ser feita em até 45 dias após a homologação do leilão. A partir da celebração do contrato, haverá um período de transição de seis meses (prorrogável por mais seis meses ), no qual a concessionária administrará o aeroporto em conjunto com a Infraero. Após esse período a concessionária assume a totalidade das operações do aeroporto.
As concessionárias vencedoras irão administrar os aeroportos durante o prazo de concessão, de 30 anos para Campinas, 25 anos para Brasília e 20 anos para Guarulhos.

A expectativa do governo é que, com administrador privado, as obras de ampliação e melhoria desses aeroportos sejam aceleradas. O governo tem pressa em realizar os investimentos para atender ao aumento da demanda por voos e também por conta da Copa de 2014.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a concessão não vai resultar em aumento de taxas para os passageiros que utilizarem esses aeroportos.

Leilão
Na primeira fase do leilão, foram feitas 22 propostas pelos três aeroportos. Onze consórcios apresentaram lances pelos terminais. Após a leitura das propostas, o leilão entrou na fase viva voz.

Concessões
Este é o segundo processo de concessão de aeroportos tocado pelo governo federal. O terminal de São Gonçalo do Amarante (RN), leiloado em agosto de 2011, foi o primeiro a ser entregue para administração da iniciativa privada.
Entre as justificativas apresentadas pelo governo para conceder os aeroportos à iniciativa privada está a necessidade de acelerar os investimentos na ampliação e melhoria da infraestrutura para atender ao crescimento da demanda por voos no país que, apenas entre janeiro e novembro de 2011, foi de 16,63%.
Além disso, o governo tem urgência em preparar os aeroportos para a Copa de 2014. O contrato que será assinado com as concessionárias as obriga a concluir um conjunto de obras orçado em R$ 4,2 bilhões antes da competição, sob pena de multa.
No total, os três aeroportos devem receber R$ 18 bilhões em investimentos durante o período de concessão, que será de 20 anos para Guarulhos, 25 anos para Brasília e 30 anos para Campinas.

Contribuição variável
Além do valor da outorga, as concessionárias também terão que repassar, anualmente, um percentual da receita bruta ao governo. Para o aeroporto de Guarulhos, esse percentual foi fixado em 10% sobre a receita bruta, mas pode chegar a 15% se a concessionária lucrar acima do previsto no contrato que será assinado com a Anac – os 15% incidiriam apenas sobre o valor extra.

O percentual para Viracopos da chamada contribuição variável será de 5%, podendo chegar a 7,5% em caso de lucro acima do previsto. Para Brasília, a taxa a ser repassada ao governo será de 2,5%, podendo chegar a 4,5%.
Os valores arrecadados com a contribuição vão irrigar o Fundo Nacional de Aviação Civil e financiarão obras em outros aeroportos.

Sócio estrangeiro
O edital obrigava que os consórcios que disputassem a licitação contassem com sócio estrangeiro. Isso acontece porque, segundo o edital, pelo menos um dos parceiros deve ter experiência na administração de aeroporto com movimento superior a 5 milhões de passageiros por ano. No Brasil, apenas a Infraero se enquadra nesse quesito.
As concessões serão feitas a Sociedades de Propósito Específico (SPEs), que serão constituídas por investidores privados, com participação de até 49% da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A SPE, que será uma empresa privada, ficará responsável por novos investimentos e pela gestão desses aeroportos.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/02/governo-arrecada-r-245-bilhoes-com-leilao-de-aeroportos.html

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fevereiro 6, 2012 at 4:10 pm

Consumo de drogas legais e ilegais mata 8 mil pessoas por ano no País

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Precisamos estar muito atentos a questão do uso indiscriminado de drogas fabricadas legalmente. Os inibidores de apetite, e outras drogas ligadas a "aparência saudável" tem seu consumo cada vez mais difundido, principalmente entre jovens. Pais, educadores e jovens devem ser informados e alertados sobre os riscos destas drogas. Sem cheiro de droga, aperência de droga e legislação adequada estamos diante de um problema que pode ser ainda mais devastador que o álcool, o fumo e o crack. A falta de atenção para as drogas fabricadas legalmente e outros comprimidos e drogas sintéticas é só mais uma das facetas do apagão da saúde (falta de vagas, de atendimento, de especialistas, de diagnóstico...) que é o que mais mata hoje no Brasil, E QUEM SÃO OS ASSASSINOS? (Foto: ogritonoticias.blogspot.com)

Consumo de drogas legais e ilegais mata 8 mil pessoas por ano no País
Levantamento em sistema do Datasus mostra que álcool, fumo, psicotrópicos e cocaína tiraram a vida de 40 mil brasileiros entre os anos de 2006 e 2010

O uso de drogas matou 40.692 pessoas no País entre 2006 e 2010, uma média de 8 mil óbitos por ano. Estudo sobre mortes por drogas legais ou ilegais, registradas no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, mostra que o álcool é o campeão na mortandade.

O levantamento feito na base de dados do Datasus, obtido pelo Estado, informa que a bebida tirou a vida de 34.573 pessoas – 84,9% dos casos informados por médicos em formulários que avisam o governo federal sobre a causa da morte nesse grupo da população. Em segundo lugar aparece o fumo, com 4.625 mortos (11,3%). A cocaína matou pelo menos 354 pessoas no período.

Feita pelo Observatório do Crack, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a pesquisa aponta que, na comparação por gênero, há mais registros de morte de homens por álcool e fumo. Em cinco anos, 31.118 homens perderam a vida por causa da bebida. Outros 3.250 morreram em casos associados diretamente ao cigarro.

Na comparação da devastação por Estado, os mineiros lideram as mortes por álcool, com 0,82 morte para cada 100 mil habitantes, seguidos pelos cearenses, com 0,77 morte/100 mil pessoas. Depois aparecem os sergipanos, com 0,73/100 mil. São Paulo registra 0,53 morte para cada 100 mil habitantes.

O levantamento da CNM revela que em São Paulo houve 1.120 vítimas do uso abusivo do álcool em 2006. Em 2010, porém, o sistema registra uma queda de 14% nas informações. O SIM alcança 979 pessoas mortas por consumo de bebida. O Estado que menos apresenta perda de vidas por álcool é o Amapá: quatro em 2006, dez em 2009 e cinco em 2010.

Quando a causa do óbito é o fumo, o campeão de mortes de usuários é o Rio Grande do Sul. A taxa de óbitos pelo tabaco chega a 0,36 para cada 100 mil. A seguir aparecem Piauí e Rio Grande do Norte, ambos com 0,33/100 mil.

A duas principais drogas legalizadas no País, álcool e fumo, juntas, segundo o estudo, mataram 39.198 pessoas em cinco anos. – ou 96,2% do total. Os técnicos da CNM alertam, no entanto, que os dados de 2010 ainda são preliminares.

A devastação pode ser maior. O preenchimento das fichas para informação não é simples e o sistema tem casos de mortes classificadas como óbito por substâncias psicoativas (480). São os casos nos quais é informado no formulário um código que junta mais de uma droga associada à morte.

A Declaração de Óbito (DO) é composta por 9 blocos e 62 variáveis que apontam causa e local da morte. O preenchimento é de responsabilidade do médico, conforme estabelecido pelos Conselhos Federal e Estadual de Medicina, diz o estudo.

Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, há uma urgente necessidade de combater o problema das drogas nos municípios. “E não se está fazendo isso. O problema estoura é nos municípios”, afirma.

Ziulkoski diz que a média de cerca de 8 mil óbitos, encontrada no SIM, é um número subestimado. “Não há uma cultura de informação dos médicos”, acrescenta. Para ele, “o País precisa ver que a política de prevenção do uso de drogas é precária”. O estudo abrange 2 mil municípios. “A situação é alarmante.”

Para o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Mauro Aranha, o problema é bem maior. “Há aí uma clara subnotificação das mortes”, afirma. Segundo ele, o governo precisa melhorar a logística nos municípios para que os médicos possam informar os dados reais. “Isso é fundamental para que se possa trabalhar políticas públicas sobre drogas”, defende Aranha.

Pesquisando nas bases de dados do Datasus, técnicos do CNM elaboraram também uma lista com os 50 municípios com maiores taxas de mortalidade por drogas. No caso da mapa das mortes por álcool, Minas Gerais tem 23 municípios, Paraná, 9, e São Paulo, 5.

Quando a conta do dano causado pelo cigarro é feita na lista de 50 municípios, o Rio Grande do Sul se destaca com 17, seguido de Minas, com 7, e Santa Catarina com 6. São Paulo tem 2 municípios na lista dos 50 com maior incidência de mortes por fumo.

Em nota, o Ministério da Saúde explica que os números de 2010, divulgados pelo estudo, podem sofrer ajustes. De acordo com a nota, entre 2006 e 2009 foram notificados 31.951 óbitos com causa básica de consumo de álcool, fumo e substâncias psicoativas (como cocaína canabinoides e alucinógenos). Os dados do SIM são fornecidos pelas secretarias estaduais e municipais de Saúde e gerenciados pelo ministério.

Os óbitos de 2011 só serão conhecidos no final do ano. “O Ministério da Saúde vem desenvolvendo um conjunto de ações para aperfeiçoar o registro de óbitos no País, assim como a qualidade das informações. Uma das medidas foi a intensificação de registros de óbitos por causas mal definidas (parada cardíaca, por exemplo), que caiu de 15% (2004) para 7,8% (2011)”, diz a nota. Outra medida adotada foi a criação, em 2006, da rede nacional do Sistema de Verificação de Óbitos, utilizado para a identificação das causas de mortes naturais. “Com isso”, argumenta o governo, “houve ampliação da notificação no País, por meio do SIM. O sistema capta atualmente 94% dos óbitos ocorridos no território nacional. Esse porcentual está acima do padrão internacional (90%)”.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,consumo-de-drogas-legais-e-ilegais-mata-8-mil-pessoas-por-ano-no-pais,831451,0.htm

Written by onyxlorenzoni

fevereiro 6, 2012 at 3:19 pm

#IncomPTencia: Programa Um Computador por Aluna – UCA – é travado por #Dilma

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Projeto não deu certo? Sob alegações de que não haveria "qualificação" dos professores Dilma trava recurso para educação. Este é o DesGoverno Dilma, pela miséria total. Na foto alunos da Escola Municipal José Rodrigues Silva localizada no Alto Santa Maria, em Parnaíba, com 400 computadores entregues através do projeto UCA (Um Computador por Aluno) pelo Ministério da Educação em agosto de 2011. (Foto: http://www.proparnaiba.com)

Dilma trava programa de laptops de Lula

Relatório encomendado pela SAE avalia que situação do projeto Um Computador por Aluno ‘é caótica’

Lançado com entusiasmo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto Um Computador por Aluno (UCA) praticamente foi abandonado na transição para o governo Dilma Rousseff. Parte dos 150 mil laptops comprados pelo governo por R$ 82, 5 milhões está subaproveitada. Há também registro de alto índice de laptops quebrados e avariados.

Dos 600 mil computadores oferecidos em 2010 a governadores e prefeitos, que supostamente dariam continuidade ao programa, pouco mais da metade foi comprada. O prazo da oferta venceu no final do ano passado e não houve nova licitação.

Na Escola Basílio da Gama, em Tiradentes (MG), os laptops do projeto continuavam encaixotados porque a internet não funciona e faltam armários e carteiras, relata avaliação encomendada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE).

Em Santa Cecília do Pavão, no Paraná, outro dos cinco municípios alvo do projeto, a situação é “caótica”, segundo o relatório ao qual o Estado teve acesso. Por falta de infraestrutura e sem capacitação adequada, os professores “sentem a inovação como ameaça”, diz o texto do relatório, debatido reservadamente no governo.

“Vamos mergulhar na reflexão”, reagiu o ministro da Educação, Aloizio Mercadante ao ser questionado sobre o destino do UCA. Na quinta-feira, o ministro anunciou da distribuição de tablets aos quase 600 mil professores do ensino médio, até o final de 2012.

“Começar pelo professor é mais seguro”, repetiu o ministro Mercadante, marcando discretamente a mudança de rumo do programa de inclusão digital nas escolas.

Conclusão

Até aqui, o programa vem se comportando de forma errática, sugere o relatório encomendado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos num contrato de R$ 1,7 milhão com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O trabalho investigou com profundidade o impacto da segunda fase do projeto de distribuição de laptops a 10.500 alunos de todas as escolas municipais e estaduais de cinco municípios pequenos em Estados diferentes.

“O desenho do projeto subestimou as dificuldades de apropriação da tecnologia pelos professores do ensino fundamental e médio em comunidades relativamente carentes, o que levou a um subaproveitamento do UCA em sala de aula”, resume o relatório final da SAE de mais de 200 páginas.

Depois de um ano de implementação do projeto, os pesquisadores concluíram que cerca de 20% dos professores não usam o laptop distribuído pelo governo; 22% declararam não ter passado por nenhum tipo de capacitação.

“Muitos se sentiram humilhados e desmotivados”, diz o relatório final do trabalho coordenado por Lena Lavinas, convidada por Mercadante para um debate, junto com outros técnicos, para avaliar o destino do projeto UCA. “Vamos espancar o projeto até a nona casa decimal”, adiantou o ministro, repetindo a senha usada na administração Dilma Rousseff para preparar ações do governo.

Dificuldades

Problemas na capacitação dos professores foram mais agudos no município de São João da Ponta, no Pará. Lá, segundo o relatório, professores e diretores teriam manifestado decepção e desencanto.

“Os alunos, com a posse e o domínio sobre os equipamentos, usando-os a seu bel prazer, parecem revestidos de um poder que, somado à pouca capacitação dos professores e à falta de estrutura das escolas, confunde o processo ensino-aprendizagem, assombra e inibe a ação e a autoridade dos professores e diretores”, analisa o relatório.

A avaliação não menospreza os aspectos positivos da distribuição de laptops. Parte dos alunos descobriu a informática por meio do UCA e a maioria aprova a inovação. “É impossível não se comover com o deslumbramento dos jovens e de alguns adultos, que se sentem definitivamente parte de um mundo novo, o mundo da era digital”, relatam os pesquisadores sobre o uso dos laptops do UCA na praça central de São João da Ponta.

“Não há dúvida de que houve um processo de aprendizado sobre a inclusão digital, porém com custos elevados e efeitos aquém do esperado”, resume.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-trava-programa-de-laptops-de-lula,831491,0.htm?p=3

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fevereiro 6, 2012 at 2:51 pm

#IncomPTência: PT foi incapaz de evitar #greve da polícia na #BA, diz senador

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Exército nas ruas, vasculhando os bolsos de qualquer "supeito", a procura de armas. O Brasil e muitos outros países já conhecem o tipo de regime em que atos como este acontecem, chama-se DITADURA. Na ditadura as polícias de carreira são oprimidas, o governo costuma financiar grupos paramilitares (no campo e na cidade) para promoverem conflitos, e assim encher as cidades e portões das fazendas com o exército (que não foi criado para combater contra compatriotas). A foto acima é do fim dos anos 30 na Alemanha. A outra foto (ao lado) é desta semana, na Bahia. No momento em que o exército tem que ser usado para garantir a "ordem social" existe um claro ALERTA de que algo está MUITO errado, de que uma parte do governo NÃO CUMPRE SUA FUNÇÃO e por isso a sociedade sofre, as pessoas ficam insatisfeitas, e partes desta sociedade, que questiona a falta de ação do governo, ou que é resultado dela, acaba sendo eliminada sumariamente, ou escondida, em um lugar onde não seja vista. Na foto acima soldados alemães procuram armas entre os cidadãos de Berlin. Qualquer semelhança com as "pacificações" de Lula e Dilma, mera coincidência. Temos ainda, como estratégia comum a quase todas as ditaduras: impostos abusivos, alta intervenção do governo na economia, aproximação com outros ditadores do mundo, estreitamento das relações econômicas com países não democráticos ou não alinhados com a democracia, o acolhimento de criminosos internacionais condenados como se fossem "mártires revolucionários", a tentativa de confundir o cidadão com a idéia de que o partido e o governo são a mesma coisa (artifício muito usado por Hitler), a perseguição de jornalistas e veículos de comunicação, e o enriquecimento rápido de membros do partido no poder, sem que sejam punidos ou devidamente investigados. Se você está percebendo, como eu, que isto acontece no Brasil, então lembre-se que a história se repete e que andamos a passos largos para uma ditadura. (Foto: Blitz da gestapo atrás de armas em gueto étnico).

PT foi incapaz de evitar greve da polícia na BA, diz senador
José Agripino Maia (DEM-RN) critica condução do governo baiano na condução da negociação e ataca atuação do governo federal

SÃO PAULO – O presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, disse há pouco que houve incapacidade do governo do PT em evitar que se instalasse uma greve da Polícia Militar no Estado da Bahia. Na avaliação do dirigente, houve negligência tanto das administrações federal e estadual, ambas comandadas pelo Partido dos Trabalhadores, ao não antecipar o diálogo com os grevistas. “O Brasil está perplexo e profundamente preocupado com o que está acontecendo na Bahia, pela incapacidade do governo do PT de, pela via da negociação, evitar que uma greve desse porte se instalasse”, afirmou, nesta segunda-feira, 6, durante encontro de dirigentes do partido na capital paulista.

Agripino Maia disse, ainda, que na Bahia os governos estadual e federal se confundem, porque são “unha e carne”. “Na Bahia, o governador Jacques Wagner, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são uma coisa só.” E continuou: “Não vamos dissociar a negligência do poder estadual com a do poder federal, porque o que não houve foi a capacidade de evitar a greve.” O dirigente frisou, ainda, que os agentes públicos têm de evitar que uma greve da PM aconteça porque, uma vez instalada, ela torna-se incontrolável.

O presidente nacional do DEM lembrou que o governo federal não enviou a Força Nacional em uma greve semelhante da PM, ocorrida recentemente no Ceará. “Mas, na Bahia, o governo federal mandou a Força Nacional em 24 horas”, criticou.

Autor: Gustavo Uribe, da Agência Estado

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,pt-foi-incapaz-de-evitar-greve-da-policia-na-ba-diz-senador,832085,0.htm

Soldados cercam prédio da Assembleia Legislativa da Bahia (Foto: Ernesto Rodrigues/AE)

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fevereiro 6, 2012 at 1:55 pm

#DEM: #Democratas se reúne em SP para discutir #eleições de 2012

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Democratas se reúne em SP para discutir eleições de 2012

O Democratas vai reunir na próxima segunda-feira, 6, em São Paulo, os principais pré-candidatos a prefeito e vereador do partido. O encontro ocorrerá no hotel Renaissance e contará com a presença de cerca de 300 participantes de todas as regiões do país.

“A ideia do evento é mostrar a dimensão de um partido que é movido por ideias e que tem coragem de defendê-las”, declarou o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino (RN). (Foto: Assessoria de Imprensa)

O evento contará com a presença das principais lideranças como o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, o líder no Senado, Demóstenes Torres, na Câmara, ACM Neto, e o presidente da Fundação Liberdade e Cidadania, José Carlos Aleluia. Um dos convidados a participar das reuniões é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo Agripino, o partido tem boas perspectivas para a eleição de prefeitos em São Paulo e nas principais capitais do país. “Vamos reunir neste encontro na capital paulista, além dos candidatos a prefeitos em São Paulo, que serão o dobro do que nós tivemos na eleição passada, os candidatos dos principais municípios do Brasil. São nomes fortes, com eleição muito provável. O objetivo desse encontro é prestigiar os candidatos a prefeitos e mostrar a qualidade desses candidatos”, completou o presidente do Democratas.

Organizado pelo Democratas em parceria com a Fundação Liberdade e Cidadania (FLC), o seminário debaterá temas como o uso das redes sociais e as questões jurídicas referentes à campanha eleitoral. Ainda haverá uma apresentação de uma pesquisa de comunicação e marketing encomendada pelo Democratas sobre a percepção popular ao partido.

Autor: Assessoria de imprensa
Fonte: http://www.dem.org.br/2012/02/democratas-se-reune-em-sp-para-discutir-eleicoes-de-2012/

Written by onyxlorenzoni

fevereiro 6, 2012 at 1:13 pm

Publicado em Dem, Democratas

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