Archive for março 2012
MEIO MILHÃO DE 0 A 6 FORA DE #CRECHE E #PRÉ-ESCOLA NO #RS
OS NÚMEROS DO IBGE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO RS SÃO ALARMANTES
505.824 população de 0 a 3 anos do RS
114.545 População residente que frequenta a pré-escola ou creche de 0 a 3 anos
391.279 Número de crianças de 0 a 3 anos fora das creches no RS
276.000 População residente no RS de 4 ou 5 anos
161.819 População residente no RS entre 4 a 5 anos que frequenta escola ou creche.
114.181 Número de crianças de 4 a 5 anos fora da pré-escola no RS
140.405 População de 6 anos de idade residente no RS
127.586 População residente que frequenta escola ou creche – grupos de idade – 6 anos
12.819 Número de crianças de 6 anos fora da pré-escola no RS
(391.279 + 114.181 + 12.819 = 518.279)
518.279 total de crianças de 0 a 6 anos fora da creche ou pré-escola no RS.
Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: MEC/INEP – Censo Escolar da Educação Básica 2011
Fonte: Projeto IBGE/Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08), Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sociodemográficos.
Links
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=rs
http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/estatisticas.jsp?ACAO=acao1
#PRÉ-ESCOLA: Rio Grande do Sul tem menor taxa de matrículas
(reportagem publicada no Jornal do Comércio)
Rio Grande do Sul tem menor taxa de matrículas
Nos últimos dez anos, a taxa de atendimento das crianças de 4 e 5 anos na escola cresceu 55,8%. Em 2000, pouco mais da metade (51,4%) da população nessa faixa etária tinha acesso à educação, patamar que chegou a 80,1% em 2010. Entretanto, Rio Grande do Sul e Rondônia são os estados com as piores taxas de atendimento, com menos de 60% das crianças matriculadas. Já o Ceará e o Rio Grande do Norte apresentam mais de 90% das crianças na pré-escola, ficando no topo da lista. A pesquisa foi feita pelo Movimento Todos pela Educação.
Márcia Adriana de Carvalho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-RS) e secretária da Educação do município de São Francisco de Paula, analisa que a posição do Estado no ranking precisa ser melhor detalhada. De acordo com ela, diversos investimentos vêm sendo feitos desde 2007, a partir da aplicação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “Esse indicador é muito genérico. Precisamos ver a qualidade do atendimento nestes estados. Ainda temos no País inteiro crianças sendo atendidas pela assistência social e não pela educação. Precisamos fazer essa ressalva”, afirma.
Nesta quinta-feira também foram divulgados na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul os dados referentes ao relatório final das atividades da Subcomissão para tratar da Política de Educação Infantil no Estado. Os números justificam a posição gaúcha na pesquisa do Movimento Todos pela Educação. De acordo com o relatório, 103 municípios não possuem instituições de ensino voltadas para a Educação Infantil, o que indica que apenas 22% das crianças gaúchas entre 0 e 5 anos são atendidas em algum estabelecimento. Em nível nacional, o índice é de 23% de crianças atendidas.
Conforme a deputada Ana Affonso (PT), que divulgou os dados, durante 120 dias de trabalho, foi constatado que os dez municípios que mais investiram em Educação Infantil foram Sapiranga, Ivoti, Lajeado, Canela, Vera Cruz, Montenegro, Estrela, Feliz, Araricá e Ijuí. “A política de Educação Infantil no Brasil é bastante recente e antes era tratada como política de assistência social. Consideramos que esta área vive um momento de transformação, principalmente após o Fundeb”, ressaltou a parlamentar. Anna destacou a importância da obrigatoriedade da inclusão de crianças de seis anos no Ensino Infantil do País. A deputada disse que o maior desafio está na etapa entre 0 e 3 anos, que apresenta os índices mais baixos do Estado.
Brasil tem mais de um milhão fora do ensino
Mesmo com a alta porcentagem de matriculados na maioria do País, ainda existe 1,1 milhão de crianças que não frequentam a escola nesta faixa etária (4 a 5 anos), de acordo com o levantamento do Movimento Todos pela Educação. O desafio do País é incluir esse contingente de alunos nas redes de ensino até 2016. Uma emenda constitucional aprovada em 2009 estabelece que a pré-escola é uma etapa obrigatória no Brasil, assim como o Ensino Médio. Até então, a matrícula era compulsória apenas no Ensino Fundamental (dos 6 aos 14 anos). Isso significa que no prazo de quatro anos as redes municipais terão que oferecer vagas nas escolas a todas as crianças entre 4 e 5 anos – e os pais terão de matriculá-las.
Para a diretora-executiva do movimento, Priscila Cruz, o crescimento da pré-escola na última década é uma conquista importante e indica que o País tem dado mais atenção à Educação Infantil. O baixo atendimento no início da década estava ligado, inclusive, a fatores culturais: muitas famílias não consideravam importante mandar os filhos para a escola antes do Ensino Fundamental, já que a pré-escola era vista apenas como um espaço para a criança brincar. Apesar dos avanços, Priscila avalia que o esforço das redes municipais para incluir 1,1 milhão de crianças terá que ser maior.
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=90022
MEIO MILHÃO DE 0 A 6 FORA DE CRECHE E PRÉ-ESCOLA NO RS
OS NÚMEROS DO IBGE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO RS SÃO ALARMANTES
505.824 população de 0 a 3 anos do RS
114.545 População residente que frequenta a pré-escola ou creche de 0 a 3 anos
391.279 Número de crianças de 0 a 3 anos fora das creches no RS
276.000 População residente no RS de 4 ou 5 anos
161.819 População residente no RS entre 4 a 5 anos que frequenta escola ou creche.
114.181 Número de crianças de 4 a 5 anos fora da pré-escola no RS
140.405 População de 6 anos de idade residente no RS
127.586 População residente que frequenta escola ou creche – grupos de idade – 6 anos
12.819 Número de crianças de 6 anos fora da pré-escola no RS
(391.279 + 114.181 + 12.819 = 518.279)
518.279 total de crianças de 0 a 6 anos fora da creche ou pré-escola no RS.
Fonte: MEC/INEP – Censo Escolar da Educação Básica 2011
Fonte: Projeto IBGE/Fundo de População das Nações Unidas – UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08), Sistema Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sociodemográficos.
Links
http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=rs
http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/estatisticas.jsp?ACAO=acao1
Rádio Câmara: Onyx Lorenzoni critica retirada de #símbolos #religiosos de repartições públicas
“A sociedade brasileira é plural, e devemos respeitar esta pluralidade”, Onyx Lorenzoni.
Clique aqui e ouça a entrevista do Deputado Onyx Lorenzoni ao programa “Manhã no Parlamento” da Rádio Câmara.
No início do mês, a Justiça do Rio Grande do Sul acatou pedido da Ong Liga Brasileira de Lésbicas para que fossem retirados símbolos religiosos de todas as salas do Judiciário do estado, por ferir os princípios constitucionais de um estado laico. O deputado Onyx Lorenzoni, do Dem do Rio Grande do Sul, ingressou com representação no Conselho Nacional de Justiça questionando a decisão. O parlamentar considera a medida radical e inconstitucional.
Autor: Rádio Câmara – 28/03/2012 09:30
Fonte: http://www2.camara.gov.br/radio/materias/MANHA-NO-PARLAMENTO/413060-ONYX-LORENZONI-CRITICA-RETIRADA-DE-SIMBOLOS-DE-RELIGIOSOS-DE-REPARTICOES-PUBLICAS.html
Brasil, o mais alto custo de vida do mundo, até para abastecer.
Gasolina no Brasil custa mais caro do que nos Estados Unidos, aponta diretor do BC
Os consumidores brasileiros pagam mais caro pela gasolina do que os dos Estados Unidos. Segundo o diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, o preço no Brasil é 50% mais caro, uma vez que o preço do galão, com 3,8 litros, custa em torno de US$ 4 nos Estados Unidos e no Brasil chega a US$ 6.
No Relatório de Inflação, divulgado hoje pelo BC, a instituição manteve a previsão de que não haverá reajuste no preço da gasolina no país este ano. Também foi mantida a previsão de reajuste zero para o botijão de gás.
As projeções para as tarifas de telefonia fixa e de eletricidade, este ano, foram mantidas em 1,5% e 2,3%, respectivamente. Para os preços administrados, foi mantida a previsão de 4%.
Autor: Agência Estado
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=89975
#Bibliotecas: onde estão os leitores?
(abaixo transcrita a reportagem publicada no jornal Zero Hora)
Bibliotecas públicas: onde estão os leitores?
Pesquisa mostra que 75% dos brasileiros nunca entraram numa biblioteca. Em Porto Alegre, porém, os empréstimos de livros aumentaram desde o ano passado
Um livro quando é bom, nunca esgota o que tem a dizer, abrindo-se para novas leituras e releituras. Mas, e quando não há leitores? É a pergunta que fica após a divulgação da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil do Instituto Pró-Livro.
O estudo, divulgado ontem, afirma que 75% da população brasileira jamais pisou numa biblioteca – mesmo sabendo que existe uma em sua cidade e que tem fácil acesso a ela.
– Causas da falta de interesse
De acordo com o levantamento, realizado entre junho e julho de 2011, o brasileiro lê em média quatro livros por ano.
Formada em Biblioteconomia, a diretora da Biblioteca Pública Estadual (BPE), Morgana Marcon, diz que são várias as causas que explicam o elevado índice de pessoas que não têm o hábito e o prazer de ler, sem precisar comprar o livro.
– Isto é fruto de uma longa história, que começa com as bibliotecas de escolas mal preparadas, com acervos reduzidos, além do despreparo de professores e da falta de incentivo à leitura dentro da própria família – afirma.
A BPE está funcionando temporariamente na Casa de Cultura Mario Quintana, por causa da restauração do prédio histórico, no Centro.
Leitura em alta
Ao consultar o movimento nas bibliotecas públicas em Porto Alegre, porém, o Diário Gaúcho constatou justamente o contrário. O número de livros retirados aumentou (veja quadro).
Responsável pela Livros sobre Trilhos, a biblioteca da Trensurb, Mário Ferreira não tem do que se queixar. Por mês, são feitos cerca de 800 empréstimos para um público que, em sua imensa maioria, é feminino e está na faixa dos 20 aos 40 anos.
– Temos 2.535 sócios, basicamente mulheres. Poucos homens vêm retirar livros aqui – revela Mário.
FREQUENTADOR ASSÍDUO
Sócio há dez anos da Biblioteca Pública do Estado e leitor de seis a sete livros por mês, o cirurgião dentista Leo Horn, 62 anos, é um exemplo a ser seguido. Ontem, após devolver dois livros, postou-se em frente às estantes para escolher outro título para devorar. Para este amante dos livros, a leitura é um hábito que ele jamais irá perder.
– Sou eclético, leio até bula de remédio. Mesmo quando não gosto, vou até o fim – brinca Leo.
Ele explica que, apesar de ler de tudo, sua preferência é por livros de contos e romances.
Fala, povo! Você frequenta bibliotecas públicas?
– Quando meus filhos estudavam, eu ia retirar livros para ler. Agora não tenho mais tempo. Leio à noite jornais, as notícias do dia. Mas sinto falta de ler livros.
Regina Gomes Soares, 50 anos, doméstica
– Quando eu era mais nova, ia na biblioteca da escola. Gosto de ler, mas prefiro até comprar para ter em casa. Agora, tenho filho para criar e estou procurando emprego.
Caroline Maldonado, 22 anos, auxiliar de serviços gerais
– Eu frequentava sim, para fazer trabalhos escolares, pesquisas sobre assuntos variados e retirava livros de História. Faz um ano que fui pela última vez.
Leandro Donato, 20 anos, estudante de Direito
Onde ler na Capital
Bibliotecas públicas do município
– Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães, no Centro Municipal de Cultura Erico Verissimo, na Avenida Erico Verissimo, 307. De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Sábado, das 14h às 16h.
– Existe uma unidade da biblioteca na Restinga, na Rua Antônio Rocha Meirelles, 50. De segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h30m às 17h.
– Exige RG ou certidão de nascimento. A da Restinga pede também duas fotos 3×4 (ou cópias).
Bibliotecas públicas do Estado
– Biblioteca Pública Estadual: está temporariamente na Casa de Cultura Mario Quintana (Andradas, 736, térreo, terceiro e quinto andares). Na segunda-feira, das 14h às 19h. De terça a sexta-feira, das 9h às 19h, e, aos sábados, das 14h às 18h. Cobra taxa anual de R$ 5. Site: http://www.bibliotecapublica.rs.gov.br
– Biblioteca Lucília Minssen, no quinto andar da Casa de Cultura Mario Quintana, na Rua dos Andradas, 736, Centro. De terças a sextas-feiras, das 9h às 18h30min. Sábados e domingos das 14h às 18h.
– Biblioteca Pública Leopoldo Boeck, na Rua República do Peru, 398, Bairro Jardim Sabará. De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30min.
– Biblioteca Pública Lígia Meurer, na Rua Câncio Gomes, 786, Bairro Floresta. De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
– Biblioteca Pública Romano Reif, na Praça Largo da Bandeira, 64, Bairro IAPI. De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.
Biblioteca da Trensurb
– Livros sobre Trilhos, fica na Estação Mercado (entrada pela Avenida Júlio de Castilhos, no Centro). De segunda a sexta-feira, das 11h às 20h. Exige cópias de RG, comprovante de residência, CPF e uma foto 3×4.
Sem medo de ler
Uma boa leitura. Eu sei, tem gente para quem essa frase soa como tortura, quase um palavrão. Acredite, não é. Você conhece novos mundos, personagens, histórias diferentes e maravilhosas – ou, para quem gosta, até de arrepiar os cabelos.
Para começar, jogue longe a ideia de que é preciso começar com um livro denso, “difícil”. Escolha um tema do qual você goste: pode ser um romance, daqueles bem água com açúcar, ou até um faroeste. O importante é dar o primeiro passo (eu comecei bem guri, lendo gibis).
Vá com calma, aprecie cada página, releia, se precisar. Vá fundo, sem medo.
Para quem quer começar, deixo algumas sugestões: para a gurizada, a série Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan. E, para os adultos, nada como boas histórias de crime. Confiram O Silêncio da Chuva, de Luiz Garcia-Roza, um dos oito livros narrando as investigações do delegado Espinosa, no Rio de Janeiro.
Autor: EDUARDO RODRIGUES – eduardo.rodrigues@diariogaucho.com.br
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2012/03/bibliotecas-publicas-onde-estao-os-leitores-3710185.html
#Desindustrialização gera #desemprego, veja dados do #Dieese
Desemprego em 7 regiões sobe a 10,1% em fevereiro, segundo Seade e Dieese
Desempregados no mês passado somaram 2,248 milhões de pessoas, 137 mil a mais que janeiro
SÃO PAULO – A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões metropolitanas verificada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) subiu para 10,1% em fevereiro ante 9,5% registrada em janeiro. Em fevereiro do ano passado, esse índice estava em 10,5%. O total de desempregados nessas regiões em fevereiro foi estimado em 2,248 milhões de pessoas, 137 mil a mais do que o registrado no mês anterior.
Os dados foram divulgados há pouco pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal.
O rendimento médio real dos ocupados recuou 2,2% em janeiro de 2012 na comparação com dezembro de 2011 e chegou a R$ 1.443,00. Em relação a janeiro do ano passado, o rendimento caiu 1,7%.
A massa de rendimento dos ocupados nas sete regiões metropolitanas caiu 2,2% em janeiro ante dezembro. Sobre o mesmo mês de 2011, a massa de rendimento subiu 0,5%.
São Paulo: menor desemprego em 22 anos
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo (RMSP) de fevereiro deste ano, de 10,4%, é a menor registrada em meses de fevereiro pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) deste 1990, quando marcou 8,1% no segundo mês do ano. A redução foi influenciada pelo resultado do município de São Paulo, cuja taxa passou de 9,8% em fevereiro de 2011 para 9,1% em fevereiro deste ano – taxa que também é a menor desde fevereiro de 1990, quando marcava 8,4%. Os números foram divulgados hoje pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Na região do ABC, a taxa de desemprego passou de 9,6% em fevereiro de 2011 para 10,2% em fevereiro deste ano. Nos demais municípios da região metropolitana, subiu de 11,7% para 12,2% no mesmo período.
No entanto, conforme a PED, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo saltou de 9,6% em janeiro para 10,4% em fevereiro deste ano. De acordo com o coordenador da pesquisa pela Seade, Alexandre Loloyan, o resultado de fevereiro foi influenciado pelo desemprego aberto – pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhuma função nos últimos sete dias. A taxa de desemprego aberto passou de 7,6% em janeiro para 8,4% em fevereiro deste ano, enquanto a taxa de desemprego oculto – pessoas que não possuem nem procuraram trabalho nos últimos 30 dias – permaneceu em 2% de janeiro para fevereiro.
O pesquisador disse ainda que o nível de desemprego em fevereiro está ligado ao comportamento atípico da População Economicamente Ativa (PEA) que, no início de 2012, tem se mantido estável, sendo que, tradicionalmente, os inícios de ano são marcados por reduções. “Se a PEA tivesse caído como normalmente ocorre, a taxa de desemprego seria menor em fevereiro, já que a ocupação caiu neste início de ano, como esperado”, afirmou Loloyan. Segundo o pesquisador, a PEA não recuou no início de 2012 porque a expectativa do trabalhador em relação à busca por emprego continua alta.
Autor: Wladimir D’Andrade, da Agência Estado
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,desemprego-em-7-regioes-sobe-a-101-em-fevereiro-segundo-seade-e-dieese-,107627,0.htm
Nossas crianças frequentam mais o lixão do que as bibliotecas.
(abaixo segue a reportagem publicada no portal g1.globo.com)
Crianças e adolescentes estão lendo menos, indica pesquisa
Média de livros lidos por ano caiu nas faixas etárias de 5 a 17 anos.
Instituto divulga, nesta quarta, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
Crianças e adolescentes estão lendo menos livros, segundo pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, que a Fundação Pró-Livro vai publicar na tarde desta quarta-feira (28), elaborada em parceria com o Ibope Inteligência. De acordo com dados antecipados com exclusividade para o G1, o estudo do mercado dedicado a conhecer o perfil do leitor brasileiro apontou queda no índice de leitura em todas as faixas etárias de crianças e adolescentes.
Na primeira faixa etária, a das crianças (de 5 aos 10 anos), a média registrada foi de 5,4 livros por criança. Em 2007, porém, a mesma marca era de 6,9 livros por leitores desta faixa etária. Entre os pré-adolescentes (11 a 13 anos), o índice caiu de 8,5 livros em 2007 para 6,9 livros em 2011. Entre os adolescentes (14 a 17 anos), a média também caiu de 6,6 livros para 5,9 livros na pesquisa divulgada nesta quarta-feira (veja gráfico ao lado). “Esperamos que os cenários apresentados possam contribuir para a avaliação e a implementação de políticas públicas que melhorem os índices de leitura no Brasil”, destacou a presidente do Instituto Pró-Livro, Karine Pansa.
Entre as crianças, os livros infantis predominam no gênero preferido com 66%, seguido pelos livros didáticos (47%) e as histórias em quadrinhos (36%). Na faixa dos 11 aos 13 anos, os livros didáticos repetem a marca de 47%, seguidos pelos infantis (34%), quadrinhos (33%) e contos (30%). Na faixa etária de 14 a 17 anos, cresce a influência dos livros didáticos (55%), e aparecem os romances com 41%, contos (30%), livros de poesia (28%) e livros juvenis (26%).
A obrigação de ler o livro por exigência da escola é a maior motivação de crianças e jovens para a leitura, de acordo com a pesquisa. O índice neste item começa em 79% para crianças de 5 a 10 anos, e cai um pouco para 72% na faixa dos 11 a 13 anos, e para 70% dos 14 aos 17 anos.
O índice de leitura por prazer, gosto ou necessidade espontânea vai de 40% a 47% entre as crianças e jovens ouvidos na pesquisa.
A pesquisa mostra ainda que a Bíblia é um gênero muito presente na leitura de crianças e jovens, com média de 24% nas faixas etárias dos mais novos e na dos mais velhos.
Fonte e fotos: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/03/criancas-e-adolescentes-estao-lendo-menos-indica-pesquisa.html
Por que a água de Porto Alegre tem gosto, cheiro e cor? Teimosia? Omissão? ou…
por Onyx Lorenzoni
Os moradores da Porto Alegre reclamam do gosto da água do DMAE, em reportagem publicada hoje na contra capa da Zero Hora. Desde 2004 eu alerto para a necessidade de que se TROQUEM OS PONTOS DE CAPTAÇÃO. A prefeitura de Porto Alegre capta água em 3 pontos (locais); os três são em áreas de pouco fluxo de água, mesmo havendo alguma profundidade o baixo fluxo gera um ambiente propício para a proliferação de ALGAS, que são as responsáveis pelo cheiro e gosto da água oferecida aos cidadãos da capital.
Estes três pontos são: próximo a arena do grêmio, próximo ao shopping Praia de Belas, e próximo ao Iate Clube Porto Alegre na Av. Diário de Notícias. Já existem antigos estudos do DMAE que apontam para a necessidade de se substituir estes pontos de capatação. Tenho sugerido com base em orientação técnica que ponto de captação seja próximo a ponte do Jacuí, onde existe mais fluxo de água, menos proliferação de algas e menores índices de poluição por detritos industriais.
A qualidade dos pontos de captação de água de Porto Alegre também estão fora dos padrões estabelecidos pelo IBAMA, estes padrões levam em conta a presença de algas, resíduos industriais e provenientes de esgotos.
A baixa qualidade dos pontos de captação da água de Porto Alegre ainda aumenta o custo de tratamento de água. Hoje a prefeitura da capital gasta pesadamente com filtros de carvão e químicos para o tratamento, custo que poderia ser reduzido se o ponto de captação oferecesse uma qualidade melhor de água.
O que afinal impede a prefeitura de trocar o ponto de captação? Teimosia? Omissão pura e simples ou haveria algum outro fator de desinteresse em reduzir custos e aumentar a qualidade da água? O fato é que a população sofre com isso. Quem pode comprar água mineral evita o problema. Mas e aqueles que tem que tomar, preparar alimentos e até alimentar as crianças com esta água, como ficam?
(abaixo a reportagem publicada na contracapa do jornal ZERO HORA)
Moradores reclamam da qualidade da água em Porto Alegre
Algas e pouca chuva são causas da mudança que se verifica na Capital
Nas aulas de Ciências já se aprende: a água potável é incolor, inodora e insípida. No entanto, na prática os goles tomados pelos porto-alegrenses nos últimos dias têm fugido à regra.
A mudança na cor, no cheiro e no gosto teria origem nas algas que proliferam em determinadas épocas do ano no Guaíba.
Nos primeiros dois dias desta semana, o sistema de comunicação entre os moradores e a prefeitura, o Fala Porto Alegre, registrou em 51% das ligações solicitadas para a verificação da qualidade de água quanto ao gosto e odor atendidas no mês de março. Ao todo foram 180 avisos, 57 feitos ontem.
Um dos bairros em que o problema foi registrado é a Vila Assunção, na zona sul da Capital. O morador Cleobis José Araújo, conta que a água usada no banho ontem à noite estava com uma cor amarelada, quase marrom.
Ele recorda que há uns 20 dias faltou luz e quando a energia foi restabelecida, a água voltou muito suja, avermelhada e com cheiro forte. Desde então, o representante comercial evita como pode o consumo da água encanada.
— Já não tomo mais água da torneira, acho que quase todo mundo do bairro compra água mineral. Aqui em casa nem se cozinha mais com água do Dmae — comenta Araújo.
Relatos de gosto e cheiro ruim na água também incluem áreas como o Menino Deus, Azenha, Teresópolis, Ipanema e Cavalhada.
A assessoria de imprensa do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) explica que durante os meses de verão o Guaíba pode apresentar a floração de algas, o que faz com que a água captada apresente substâncias que dão cheiro e gosto característicos de terra.
Conforme as condições do clima, essas mudanças também podem ocorrer em outros períodos do ano.
Procedimentos feitos nas Estações de Tratamento de Água (ETAs), como adição de carvão ativado e aplicação de oxidantes, são tomados para atenuar o gosto e o odor da água tratada, mas até em baixíssimas concentrações elas são percebidas pelos paladares.
Segundo a professora do departamento de Engenharia Química da UFRGS Liliana Amaral Féris, o tratamento feito nas estações é generalizado e pode não remover alguns tipos de algas.
— Isso geralmente ocorre quando não chove muito e os níveis dos reservatórios ficam baixos. A água passa a ter mais contato com o solo ou pode haver a proliferação de algas. Não é poluição, mas é ruim pelo gosto desagradável — explica.
Autor: Zero Hora 28/03/2012 | 03h25
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/03/moradores-reclamam-da-qualidade-da-agua-em-porto-alegre-3708927.html
#SENADO: Carta aberta de Demóstenes Torres aos senadores, leia a íntegra.
Carta aberta de Demóstenes Torres aos senadores
O senador Demóstenes Torres enviou uma carta a cada um de seus 81 colegas para afirmar que aguarda a liberação de um processo que se encontra na Procuradoria Geral da República para se defender das denúncias contra ele. Ainda não há nenhuma acusação formal envolvendo Demóstenes, o que o impede de prestar qualquer tipo de informação, no momento, no intuito de esclarecer os fatos.
Abaixo, a carta na integra.
“Como Vossa Excelência tem acompanhado, sofro nas últimas semanas toda a sorte de ataques à minha honra, sem que sejam observadas as garantias constitucionais previstas em qualquer Estado Democrático de Direito.
Meu desejo é ocupar a tribuna do Senado tão logo tenha acesso ao conteúdo dos autos que, segundo afirmam, então em poder do procurador-geral da República. Não me escusarei de responder a qualquer questionamento que, porventura, seja feito pelos senhores senadores e senhoras senadoras.
Reafirmo o que disse em plenário: se existe alguma suspeita sobre o meu procedimento, exijo profunda e meticulosa investigação no foro constitucionalmente adequado, qual seja, o Supremo Tribunal Federal.
Aproveito a oportunidade para comunicar a Vossa Excelência que, para acompanhar a evolução dos fatos e versões nos últimos dias, me afastei hoje da liderança do Democratas no Senado Federal.”
Fonte: Assessoria de Imprensa
#IPI: desonerações pontuais não amenizam a desindustrialização, que é conjuntural.
Prorrogação da redução do IPI na linha branca não passa de cortesia com o chapéu alheio
Papo furado – O anúncio feito pelo ministro Guido Mantega, da Fazenda, sobre a prorrogação por mais três meses da redução do IPI incidentes nos produtos da chamada linha branca e do setor de móveis é uma medida pontual e inócua, que em nada auxilia a indústria nacional, que há anos vive um processo de desaceleração contínua, especialmente pelo fracasso do governo federal no processo de contenção da valorização do Real frente às moedas estrangeiras.
O primeiro detalhe dessa pirotécnica investida oficial está na distribuição dos recursos do Imposto sobre Produtos Industrializados. Do total arrecadado, apenas 40% é do governo federal, sendo que o restante, 60%, é repassado aos estados e municípios. Em outras palavras, o Palácio do Planalto está fazendo cortesia com o chapéu alheio, sem dar aos governos estaduais e às prefeituras a devida compensação.
O segundo quesito dessa ópera bufa palaciana está no incentivo ao consumo, fórmula utilizada por Luiz Inácio da Silva por ocasião da crise internacional que teve o “subprime” norte-americano como nascedouro. Com o processo de desindustrialização que avança no País, incrementar o consumo exigirá a permissão de ingresso de produtos importados, sob pena de ao não fazê-lo acabar alimentando a inflação, o mais tenebroso item do amaldiçoado espólio de Lula.
Muito estranhamente, até então nenhum grão-petista ousou condenar a política econômica adotada pelo ex-metalúrgico, que flanou na popularidade elevado por uma bolha de virtuosismo que começa a estourar e pode gerar consequências catastróficas. Como disse certa feita o próprio ex-presidente, “nunca antes na história deste país”.
Links relacionados:
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/12/01/ministro-da-fazenda-reduz-ipi-para-produtos-da-linha-branca.jhtm