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Combate a miséria? Andando pelas cidades o que vemos é uma realidade bem distante do lindo discurso da presidente.

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Será que realmente 22 milhões de pessoas serão tirados da miséria absoluta? Esta nova classe média, que o PT diz ter formado, melhorou de vida de verdade? Quando visito as periferias de cidades do Rio Grande do Sul vejo cenários que se repetem no Brasil todo. As pessoas não têm endereço, muitas ruas não têm nome, a energia é via “gato”, não existe saneamento, nem pavimentação adequada, as crianças brincam no lixo, e as dificuldades são imensas. Será que manipular dados e mudar o conceito de classe média para incluir mais faixas de renda soluciona as dificuldades dessas pessoas? A reportagem do jornal O GLOBO, transcrita abaixo, é emblemática, os repórteres encontraram a menos de um quilômetro do palácio do Planalto, em um terreno invadido que é parte da garagem do Senado, crianças e adultos vivendo em meio a condições que são comuns no Brasil: moradia irregular, falta de energia, saneamento, e tudo mais. O governo de Dilma sabe muito bem manipular dados, fazer cálculos estranhos para justificar suas gastos exorbitantes. Dilma diz que combate a miséria, mas na prática, andando pelas cidades, o que vemos é uma realidade bem distante do lindo discurso da presidente. Parece que a miséria mesmo é a da competência e capacidade de gerar empregos, soluções e desenvolvimento por parte das equipes do governo Dilma.

(Fonte:  jornal O GLOBO)

(Fonte: jornal O GLOBO)

A menos de um quilômetro do Planalto, brasileiros vivem na miséria

Cinquenta pessoas vivem sem saneamento ou água encanada

BRASÍLIA – A menos de um quilômetro do Palácio do Planalto, numa área invadida nas imediações da garagem do Senado, 50 pessoas vivem em barracos de madeira e lona, sem saneamento nem água encanada, cercadas de lixo e ratos. Os casebres contam apenas com dois banheiros coletivos, cada um com espaço para uma pessoa, usados principalmente pelas mulheres. Como não há fossa, boa parte dos moradores prefere ir no mato. O banho, de tonel e caneca, é com água fria trazida de ministérios e estacionamentos próximos. Nesta terça-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil tem o grande desafio de encontrar a miséria que ainda não é conhecida pelo governo, em cerimônia de lançamento da ampliação do programa Brasil Sem Miséria, e pediu ajuda de governantes para achar os pobres que “se escondem dos olhos” do governo.

A moradora Rosa Maria Albino dos Santos, de 36 anos, diz que está cadastrada no Bolsa Família e que deveria receber R$ 300 por mês. Segundo ela, porém, os repasses estão bloqueados. Mãe de quatro filhos, ela conta que o marido foi preso por tentativa de assalto. Além do dinheiro do Bolsa Família, Rosa trabalha como catadora de papel, papelão, plástico e metais, assim como os demais moradores da área. O serviço rende R$ 150 por mês, mas a quantia costuma cair nos meses de chuva.

Em tese, portanto, ela poderia ser classificada como miserável pelo critério de renda do governo, que considera extremamente pobre quem sobrevive com até R$ 70 por mês.

– Tem dois meses que cortaram a minha bolsa – diz Rosa.

O servente de obras Joacy Ferreira da Silva, de 37 anos, vive com dois filhos de 17 e 14 anos. Ele conta que está desempregado há quatro meses. Os garotos não frequentam a escola e trabalham como lavadores de carro. Ele mostrou o cartão do Bolsa Família e diz que deveria receber R$ 32 por mês, mas o benefício também teria sido cortado. Dependendo de quanto os filhos ganhem lavando carros, pode ser que a família se enquadre no critério de miséria definido pelo governo.

Aos 63 anos, Francisca Pedro da Silva afirma que vive no local há mais de 25 anos e que os demais moradores são seus filhos, netos, bisnetos e uma tataraneta. O marido de Francisca, Rosival Albino dos Santos, de 74, é aposentado e recebe um salário mínimo (R$ 678) por mês. A renda do casal, portanto, é de R$ 339 mensais e está acima da linha oficial de miséria estipulada pelo governo. Logo, os dois idosos não têm direito ao Bolsa Família.

– Não ganhei nada nunca do governo – disse Francisca nesta terça-feira.

A alimentação do casal vem das sobras de restaurantes da Esplanada dos Ministérios. É o marido quem busca diariamente. Como não tem geladeira, Francisca salga a carne, cuja maior parte consiste em gordura. O alimento cru fica do lado de fora do casebre, ao ar livre, sobre uma mesa improvisada. Vista de longe, a carne parecia preta, tamanho era o número de moscas varejeiras.

Filha de Francisca, Maria do Socorro, de 40 anos, vive longe da área invadida, na região administrativa do Paranoá. Ela lidera a associação de moradores e catadores e diz que foi a única que conseguiu sair. Segundo Maria do Socorro, os demais não vão embora porque o governo do Distrito Federal prometeu dar casas a todos em outra região.

– Para quem vem de fora, parece feio, mas era pior. Para nós, é um orgulho estar assim. Desde 2009, não derrubam mais barracos. Antes, era uma lona para dormir e, de manhã, tínhamos que recolher tudo, se não a fiscalização vinha e tirava o que visse pela frente. Eles não são miseráveis. Só precisam de ajuda – disse Maria do Socorro.

Alguns moradores do local têm fogão e botijão de gás em casa. Mas muitos cozinham com lenha, em fogões improvisados na rua. Aparelhos de tevê também são vistos. Uma ligação clandestina leva eletricidade para os casebres. Um carro Celta estava estacionado junto a um barraco. A moradora Rosângela da Silva Santos, de 30 anos, disse que recebeu o veículo do ex-marido para compensar o fato de que ele não paga pensão. Rosângela vive com oito filhos com idade entre 4 e 18 anos. Dois adolescentes e duas crianças de 4 e 5 anos não frequentam a escola.

Aos 18 anos, Maria Carolina Celestino de Souza mora num casebre com a filha de um ano. Ela reclamou do fato de que sua mãe recebe Bolsa Família, mas ela, que vive em outro barraco, não. Maria Carolina afirmou que ratos costumam entrar em casa e que ela pega piche e restos de asfalto quente das ruas para tapar buracos entre as folhas de madeirite e pedaços de compensado, numa tentativa de impedir o acesso de roedores. Quando chove, a água entra nos casebres pelo chão.

Em 2011, no ano do lançamento do Brasil sem Miséria, o governo do DF incluiu os moradores no Cadastro Único, a porta de entrada para o Bolsa Família. Os benefícios, porém, só teriam começado a ser pagos no fim do ano passado e, em seguida, teriam sido bloqueados.

O terreno fica junto a uma rua próxima dos prédios anexos da Esplanada dos Ministérios. É comum que motoristas levem comida e doem colchões e roupas. Uma delas é a oficial de Justiça aposentada Haidecilda de Souza Neves, de 57 anos. Ela levou duas camisetas hoje, e contou que costuma dar comida aos moradores.

– É falta de amor e consideração dos governantes. O lixo ao lado do luxo. Crianças nascendo aqui, no meio deste lixo todo, atrás do poder. Não posso com isso – disse Haidecilda.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/a-menos-de-um-quilometro-do-planalto-brasileiros-vivem-na-miseria-7624806#ixzz2LTQaRrWT
© 1996 – 2013.

Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/a-menos-de-um-quilometro-do-planalto-brasileiros-vivem-na-miseria-7624806

Miséria mesmo é a falta de competência das equipes da Dilma em gerar empregos, soluções e desenvolvimento.

Miséria mesmo é a falta de competência das equipes da Dilma em gerar empregos, soluções e desenvolvimento.

Confiança do empresário cai, junto com o PIB e o emprego #desgoverno

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Indústria brasileira está regredindo ao nível dos anos 50 - Atualmente, 60% das máquinas e equipamentos comprados para serem utilizados no Brasil são importados. Enquanto o governo bate cabeça, o Brasil vai em direção a uma estrutura de país colônia: produção de produtos primários para países de populações ricas. Por questões como essa somos a sexta economia do mundo e ainda estamos na 84ª colocação mundial no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deveria ser uma arma para lidar com a questão, nunca deixou de patinar. O governo anuncia um índice de execução de 21% até o final de 2011 quando a meta é chegar a 100% em 2014.

Indústria brasileira está regredindo ao nível dos anos 50 – Atualmente, 60% das máquinas e equipamentos comprados para serem utilizados no Brasil são importados. Enquanto o governo bate cabeça, o Brasil vai em direção a uma estrutura de país colônia: produção de produtos primários para países de populações ricas. Por questões como essa somos a sexta economia do mundo e ainda estamos na 84ª colocação mundial no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Como confiar em políticas econômicas que privilegiam a especulação, combram os mais altos impostos das américas, promovem a uma das mais pesadas burocracias para quem produz e permitem juros que vampirizam empreendedores e consumidores, fulminando a competitividade dos brasileiros? Como? Como ser competitivo com a energia mais cara do mundo, a telefonia e conexão de internet mais caras do mundo, com os juros mais altos do mundo, com impostos entre os mais altos do mundo, sendo que o retorno em infra estrutura que eles deveriam gerar é insuficiente? O industrialista brasileiro está refém das “bondades” e desonerações pontuais que aliviam a situação de alguns setores mas não resolvem o contexto geral de dificuldades geradas pelas políticas fiscais, financeira e de infra estrutura. Segue a reportagem veiculada pelo Correio Braziliense sobre a queda na confiança dos empresários brasileiros.

Índice de confiança do empresário cai pelo segundo mês A queda do otimismo indica que a retomada do crescimento industrial será mais lento no início de 2013, diz pesquisa

O otimismo dos empresários da indústria recuou em janeiro, pelo segundo mês consecutivo. “A queda no otimismo indica que a retomada do crescimento industrial será mais lenta neste início de 2013”, aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta terça-feira (22/1).

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu para 56,7 pontos em janeiro, queda de 0,7 ponto com relação a dezembro, mas ainda acima da linha divisória de 50 pontos. O índice varia de zero a cem. Valores acima de 50 indicam empresários confiantes. Em janeiro do ano passado, o indicador registrou 57,3 pontos.

De acordo com a pesquisa, os pequenos empresários são os menos confiantes. O índice alcançou 55,4 pontos em janeiro. Nas empresas de médio e grande porte, os índices registrados foram de 56 e 57,7 pontos, respectivamente. Na indústria de transformação, a confiança recuou em 19 dos 28 setores pesquisados.

“As perspectivas dos industriais em relação ao futuro também estão menos otimistas”, diz o levantamento. O indicador de expectativas para os próximos seis meses caiu de 56,9 pontos para 56 pontos. Mesmo com a queda, o índice segue acima da linha divisória de 50 pontos. O indicador de expectativa sobre a situação futura da empresas ficou estável, em 63,4 pontos.

A pesquisa foi feita entre 7 e 17 de janeiro com 2.164 empresas, sendo 750 pequenas, 872 médias e 542 grandes.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,3/2013/01/22/internas_economia,345364/indice-de-confianca-do-empresario-cai-pelo-segundo-mes.shtml

Written by onyxlorenzoni

janeiro 22, 2013 at 2:27 pm

#Coincidência: #RS lidera a lista dos que pior pagam seus professores e é também líder em fechamento vagas de emprego

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As estatísticas que apontam para o recuo na geração de empregos e o fechamento de vagas nas fábricas brasileiras são somente a ponta do iceberg das dificuldades de se desenvolver empresas, indústrias e de se gerar empregos formais no Brasil. Falta infraestrutura, a energia e a telefonia são caras, falta pessoal qualificado e sobram entraves burocráticos e impostos. O desemprego se aprofunda e toma contornos de crise. Um dos fatores que problematiza esta situação é que inexiste para muitos brasileiros a qualificação profissional. O Rio Grande do Sul, é o segundo colocado, entre os Estados brasileiros, no ranking do fechamento de vagas e o protagonista deste triste número é justamente a indústria gaúcha. Onde está o pleno emprego tão anunciado pelos marqueteiros do governo? Promessa de palanque não paga contas, não põe comida na mesa e, muito menos, gera empregos. Empregos se geram com um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento da produção, com o fomento a competitividade e com muita qualificação técnica. Será uma coincidência que o Estado que lidera a lista dos que pior pagam seus professores é também o segundo Estado onde mais se fecham vagas de emprego? Será coincidência que o Estado que tem impostos mais altos do que quase todos os outros Estados brasileiros é justamente o que apresenta uma indústria que protagoniza o fechamento de empregos formais?

Altos impostos, endividamente crescente promovido por super juros, falta de infra estrutura…é muito caro e difícil ser produtivo e competitivo neste ambiente. As indústiras não conseguem se manter e assim o desemprego aumenta. Charge: http://www.demetal.org.br

A fraca reação da indústria

Avaliados com pessimismo no mercado financeiro, os novos dados da indústria foram apontados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, como sinal de recuperação, depois de três meses de resultados negativos. “A produção industrial está dando uma virada”, disse o ministro, ao comentar o crescimento de 0,2% registrado de maio para junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas a reação veio abaixo das projeções do mercado. A expansão deveria ter ficado entre 0,3% e 0,8%, com mediana de 0,8%, de acordo com as estimativas coletadas pela Agência Estado. Também a comparação com junho do ano passado mostrou um quadro muito ruim, com uma produção 5,5% inferior à de um ano antes. “Obviamente, há um comportamento negativo do setor industrial”, disse o gerente de Coordenação da Indústria do IBGE, André Macedo, apontando recuo, de maio para junho, em 15 das 27 atividades cobertas pela pesquisa.

Embora positiva, a média geral, de 0,2%, encobre um cenário bem pior do que talvez pareça à primeira vista. Apesar do nível de emprego ainda elevado, a situação da indústria brasileira piorou consideravelmente desde o ano passado e hoje destoa muito menos do padrão internacional. As medidas tomadas pelo governo para isolar o País da crise externa, ou para reduzir, pelo menos, o risco de contágio, foram insuficientes, até agora, para impulsionar a indústria de transformação. A manutenção do emprego, a elevação do salário real, a rápida expansão do crédito e a redução de impostos para alguns setores estimularam o consumo, mas a produção manufatureira foi incapaz de acompanhar a demanda interna.

Parte desse estímulo foi aproveitada por produtores estrangeiros bem mais preparados para disputar espaço nos mercados. O recuo da atividade industrial brasileira reflete, entre outros fatores, o aumento das importações e a deterioração do saldo comercial. A presença do concorrente de fora ajuda a explicar os números ruins acumulados a partir de 2011. No primeiro semestre, a produção foi 3,8% menor que a de janeiro a junho do ano passado. O resultado acumulado em 12 meses diminuiu 2,3%.

A pequena reação de maio para junho foi amplamente insuficiente, portanto, para a retomada do nível de atividade do ano passado. As maiores perdas em 2012 continuam no setor de bens de capitais, isto é, de máquinas e equipamentos. A fabricação desses bens aumentou 1,4% de maio para junho, mas a produção do primeiro semestre foi 12,5% inferior à de um ano antes.

Quando se examina o período de 12 meses, há uma pequena mudança no conjunto, com redução de 7,6% na produção de bens duráveis de consumo e de 5,5% na fabricação de bens de capital. Durante esses 12 meses, no entanto, a política anticrise estimulou o consumo e abriu espaço para alguma recuperação das indústrias de bens duráveis, como a de automóveis e a da linha branca. O estímulo, no entanto, foi insuficiente para levar o empresariado a investir com maior entusiasmo em máquinas e equipamentos. Autoridades fizeram apelos ao espírito animal dos empresários, mas sem resultados. Mesmo nos setores beneficiados por facilidades fiscais e medidas protecionistas o efeito foi muito limitado.

São necessárias mais que medidas de ocasião para estimular o famoso espírito animal a assumir os custos e riscos do investimento. Mesmo as intervenções no mercado de câmbio e as pressões pela redução dos juros produziram resultados modestos.

Acumulam-se no mercado internacional os sinais de piora do cenário econômico. A indústria enfrenta dificuldades crescentes e isso deve resultar em competição muito mais dura em todos os mercados. Esses fatores podem dificultar a esperada reativação da economia brasileira. Mesmo com algum otimismo, no entanto, é difícil prever para os próximos anos um crescimento médio, no Brasil, muito acima de 4%. A política do governo tem dado prioridade a pacotes setoriais e conjunturais, insuficientes para aumentar o potencial de expansão econômica ao longo de vários anos.

O governo continua concentrado em medidas de varejo, enquanto o País precisa de mudanças no atacado.

Autor: Opinião do Estadão
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-fraca-reacao-da-industria-,909680,0.htm

Onde está o pleno emprego? @OPINIAOZH

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Deputado Onyx na Sessão da CPMI do Cachoeira (Foto: Divulgação / DEM)

Artigo| Onde está o pleno emprego?

ONYX LORENZONI*
As recentes estatísticas que apontam para o recuo na geração de empregos e o fechamento de vagas nas fábricas brasileiras são somente a ponta do iceberg das dificuldades de se desenvolver empresas, indústrias e de se gerar empregos formais no Brasil. Falta infraestrutura, a energia e a telefonia são caras, falta pessoal qualificado e sobram entraves burocráticos e impostos.
O desemprego se aprofunda e toma contornos de crise. Um dos fatores que problematiza esta situação é que inexiste para muitos brasileiros a qualificação profissional. Estamos importando engenheiros, técnicos industriais, pessoal com qualificação de área tecnológica. A qualificação profissional por meio da educação é a única forma de garantir o suporte humano necessário para o desenvolvimento econômico de um país. Faltam-nos profissionais em todas as áreas técnicas.
Países asiáticos, como a Coréia do Sul, conseguiram dar saltos econômicos surpreendentes por que, entre suas medidas de desenvolvimento, estava o investimento no sistema educacional e na formação de pessoal para pesquisar, planejar, projetar e construir uma economia sólida com raízes na produtividade. Sem educação não se geram oportunidades de trabalho, condições de participação no mercado e a liberdade das pessoas fica comprometida.
Mercados excessivamente protegidos acabam gerando empresas viciadas em uma condição artificial de negócios. O governo do Brasil protege o mercado, fecha fronteiras, cria exigências que dificultam a instalação de empresas, complica a importação de maquinários, suprimentos e matérias primas. Agora estamos começando a pagar a conta gerada por esta mentalidade econômica ultrapassada com os empregos que sustentam as famílias de muitos brasileiros.
O Rio Grande do Sul, é o segundo colocado, entre os Estados brasileiros, no ranking do fechamento de vagas e o protagonista deste triste número é justamente a indústria gaúcha. Onde está o pleno emprego tão anunciado pelos marqueteiros do governo? Promessa de palanque não paga contas, não põe comida na mesa e, muito menos, gera empregos. Empregos se geram com um ambiente de negócios favorável ao desenvolvimento da produção, com o fomento a competitividade e com muita qualificação técnica.
Será uma coincidência que o Estado que lidera a lista dos que pior pagam seus professores é também o segundo Estado onde mais se fecham vagas de emprego? Será coincidência que o Estado que tem impostos mais altos do que quase todos os outros Estados brasileiros é justamente o que apresenta uma indústria que protagoniza o fechamento de empregos formais? Que sirva o hino Rio-Grandense de alerta para a necessidade de qualificar e modernizar: “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”.

* Deputado federal (DEM/RS)

Fonte: ZH Opinião – 28 de julho de 2012

Link: http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2012/07/28/artigo-onde-esta-o-pleno-emprego/?topo=13,1,1,,,13

#DesGoverno: onde está o “pleno-emprego”? (parte 2) @correio_dopovo @democratas

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A estatística é só a ponta do Iceberg das dificuldades de se desenvolver indústrias no Brasil. Falta infra estrutura, a energia e a telefonia são caras, falta pessoal qualificado, e sobram entraves burocráticos e impostos. O que falta para muitos brasileiros é QUALIFICAÇÃO! Estamos importando engenheiros, técnicos industriais, pessoal com qualificação de área tecnológica. Só MAIS QUALIDADE NA EDUCAÇÃO pode garantir o suporte necessário para o desenvolvimento econômico de um país. Nos faltam profissionais de áreas técnicas. Países como a Índia e a Coréia do Sul conseguiram dar saltos econômicos surpreendentes por que investiram nos seus sistemas educacionais e formaram pessoal para pesquisar, planejar, projetar e construir uma ecnomia sólida com raízes na produtividade e não na especulação. Sem educação não se geram oportunidades e a liberdade das pessoa fica comprometida. Lamentavelmente o (des)Governo Dilma prefere a especulação mobiliária, imobiliária, financeira e cambial ao investimento na qualificação dos brasileiros para a geração de empreendimentos e empregos.

Emprego com carteira assinada cai 25,9% no primeiro semestre do ano
Brasil criou pouco mais de 1 milhão de novas vagas no período, aponta Ministério do Trabalho e Emprego

A criação de empregos formais no Brasil teve queda de 25,9% no primeiro semestre de 2012, o que corresponde a cerca de 366 mil vagas a menos no mercado de trabalho. No mesmo período do ano passado, as vagas com carteira assinada somaram 1,4 milhão, tempo que acompanhou o pico de 2010, quando foram criados 1,6 milhão de empregos formais. Em 2012, foram pouco mais de 1 milhão de novas vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em junho, seguiu-se a tendência de redução ao longo do primeiro semestre. Foram abertos 44% postos formais a menos do que em maio – o equivalente a 121 mil vagas. O setor que mais criou empregos nos primeiros seis meses do ano foi o de serviços, que ofereceu cerca de 469 mil postos, seguido pela construção civil, com aproximadamente 205 mil. A indústria de material de transporte, por outro lado, teve queda equivalente a 3,7 mil vagas.

Os estados com os maiores saldos de criação de empregos formais foram Santa Catarina (5,7 mil vagas), Mato Grosso (37,8 mil) e Distrito Federal (18,4 mil). Alagoas foi o único estado com saldo negativo: 37,5 mil postos formais a menos. De acordo com o MTE, o decréscimo foi resultado da seca que atingiu o setor de cana-de-açúcar.

Fonte: Correio do Povo em 23/07/2012 12:06
Link: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=446616

Written by onyxlorenzoni

julho 23, 2012 at 4:08 pm

#DesGoverno: Onde está o “pleno-emprego”? @correio_dopovo @democratas

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Geração de empregos acontece em economias saudáveis. O inchaço da máquina do governo, os juros altos do mundo, impostos altos, associados ao engessamento da legislação trabalhista e uma forte tendência de desindustrialização criam um ambiente onde é difícil investir e gerar emprego. A atividade agrícola, que leva a economia brasileira nas costas, gera mais empregos que alguns setores como as montadores de automóvies, mesmo assim, o trabalho no campo, da forma como está estruturado no Brasil, tem dificuldade de gerar novas vagas. Em suma a promessa do PLENO-EMPREGO não saiu do palanque, e mesmo que o consumo tenha aumentado, via endividamento das faixas de renda mais baixas, isto não se reverteu em novos empregos ou na formação de mais micro empresários. Brasil, pais sem emprego é país na miséria. (Foto: peteconomiaufpe.blogspot.com)

Rio Grande do Sul é penúltimo estado em geração de empregos
Indústria de Transformação foi principal responsável por redução de 825 vagas em junho, aponta MTE

Entre os 27 estados brasileiros, o Rio Grande do Sul foi o penúltimo na criação de empregos em junho, ficando à frente apenas do Espírito Santo. Houve redução de 825 trabalhadores com carteira assinada, o equivalente a uma retração de 0,03% em relação ao total de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A redução deveu-se principalmente aos setores da Indústria de Transformação (-2.041 postos) e da Agropecuária (-775 postos). Entre os setores com saldo positivo no mês, destacou-se o de Serviços (+1.220 postos). Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no primeiro semestre do ano houve acréscimo de 56.628 postos (+2,25%). Nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 3,52% no nível de emprego ou +87.648 postos de trabalho.

Entre as 61 cidades gaúchas com mais de 30 mil habitantes, Porto Alegre ficou em último lugar, com -870 vagas, uma redução de 0,15% em relação a maio. No mês, houve criação de 26.247 postos, enquanto 27.117 trabalhadores foram desligados.

No País, seguiu-se a tendência de redução ao longo do primeiro semestre. Em junho, foram abertos 44% postos formais a menos do que em maio – o equivalente a 121 mil vagas. De janeiro a junho, a criação de empregos formais no Brasil teve queda de 25,9%, o que corresponde a cerca de 366 mil vagas a menos no mercado de trabalho.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=446622

Written by onyxlorenzoni

julho 23, 2012 at 1:16 pm

Discursos, especulação e manipulação de dados não erguem prédios e muito menos a economia. @correio_web

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PAC empacado!

O Brasil vive o drama dos gargalos de infra estrutura, hospitais super lotados, longas filas de espera por vagas em creches, estradas em más condições, portos e aeroportos subdimensionados. Para onde vai o dinheiro dos mais altos impostos das Américas? Certamente não está indo para o fomento da CONSTRUÇÃO CIVIL, mesmo que tenha havido muito alavancamento desta setor em anos anteriores só alavancagem financeira não constutui uma política robusta de fomento do setor essencial ao desenvolvimento da infra estrutura e da habitação. O outro detalhe fundamental, e do qual o governo LULA/DILMA carece é competência. Discurso, especulação e manipulação de dados não ergue prédios muito menos a economia.

Indice de Confiança da Construção tem terceira queda consecutiva

São Paulo – O Índice de Confiança da Construção, medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou o pior resultado dos últimos 18 meses, ao registrar recuo de 9,5%, em junho, ante redução de 7,8%, em maio. É a terceira queda seguida na comparação anual e a mais expressiva desde dezembro de 2011 (-9,9%).

O levantamento mostra a expectativa dos empresários para os negócios tanto no presente quanto no médio prazo, com sondagens feitas em um período de três meses. Em junho, entre os segmentos que contribuíram para o resultado estão as empresas de construção de edifícios e obras de engenharia, com variação de -9,8% ante -7,7%, e as de aluguel de equipamentos de construção e demolição, com 3,9% ante 6,1%.

Em sentido oposto, houve uma redução na intensidade de queda nos segmentos de preparação de terreno (de -6,2% para -5,8%) e de obras de infraestrutura para engenharia elétrica e telecomunicação (de -15% para -13,9%).

O Índice de Expectativas passou de -6,5% para -8,6% e o Índice da Situação Atual, de -9,3% para -10,5%. Um quarto das 701 empresas ouvidas, ou 25,2%, classificou como boa a situação atual ante 33,3% que manifestaram a mesma avaliação no trimestre terminado em junho do ano passado. Para 16,5% das empresas consultadas, o quadro é ruim, percentual superior ao de igual período de 2011 (11,9%).

Segundo a FGV, 43% dos entrevistados declararam esperar uma melhora dos negócios nos próximos seis meses ante o índice de 54,3% registrado em maio. Ao mesmo tempo, cresceu o percentual dos pessimistas (de 1,3% para 3,5%).

Autor: Agência Brasil

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,3/2012/07/04/internas_economia,310534/indice-de-confianca-da-construcao-tem-terceira-queda-consecutiva.shtml

#FIERGS: Exportações gaúchas desaceleram 17% @JC_RS @empresasgauchas @inovacaosebrae @FGV

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O empresário brasileiro é o que mais trabalha no mundo para dar conta da burocracia gerada com os 86 impostos brasileiros. São 2600 horas de trabalho por ano só para a burocracia fiscal, seguido de perto pela Bolívia, com 1080 horas por ano. A média mundial não passa de 200 hs/ano. Estes números são do relatório DOING BUSINESS 2012 do Banco Mundial. Além da pesadíssima burocracia o empresário brasileiro ainda enfrenta gargalos de infra-estrutura, estradas e portos subdimensionados, dificuldades para importar maquinário e materiais, capital de giro a juros muito maiores que as médias mundiais, e falta de mão de obra qualificada. O (dês)Governo Dilma promove o antidesenvolvimento, e, mesmo assim, setores como o agronegócio, permanentemente penalizado pelas políticas do (des)Governo praticamente leva os bons resultados da balança comercial nas costas. O preço favorável às commodities agrícolas e metálicos está cedendo no mercado mundial, em crise, e o Brasil não se prepara para competir com produtos e serviços. A forte estatização do mercado promovido pelo (des)Governo já mostra que está comprometendo o desempenho da economia. O PT diz que quer combater a miséria, mas esquece que miséria se combate com desenvolvimento econômico, e o Brasil, mesmo com ventos favoráveis a suas exportações, é o país cujo PIB menos cresce entre os emergentes BRICS. Medidas protecionistas, do qual o Brasil também é o campeão mundial, segundo a ONU, só maquiam a falta de competitividade e no médio prazo a tendência é que os empresários fiquem ainda mais “viciados” nestas medidas de proteção de mercado e menos competitivos. Menos impostos, menos burocracia, menos intervencionismo na economia, mais infra estrutura e educação voltada para o empreendimento, sem isso o Brasil vai continuar sendo uma colônia exportadora de matérias primas que agrega pouco valor ao que produz, este modelo, sabemos pela história dos ciclos econômicos brasileiros varia conforme os preços mundiais, tem altos e baixos.  Assim não  irá se tirar nosso povo da miséria e do subdesenvolvimento. (Foto: demauk.com)

As exportações do Rio Grande do Sul tiveram uma queda de 17,2% em maio ante o mesmo mês de 2011. As commodities agrícolas foram as principais responsáveis por este resultado negativo, sofrendo com as consequências da estiagem no Estado. Conforme a balança comercial do mês passado, as vendas gaúchas totalizaram US$ 1,68 bilhão.

Com o resultado, o Rio Grande do Sul ficou na sexta posição entre os estados que mais exportaram, representando 7% da pauta brasileira. A primeira posição ficou com São Paulo (24%), seguido por Minas Gerais (13%), Rio de Janeiro (10%), Paraná (9%) e Mato Grosso (8%).

Na indústria, que respondeu por 70% de tudo que o Estado embarcou, a desaceleração somou 9,6%. Conforme o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, “além dos efeitos da seca, também reforçaram este cenário as medidas protecionistas da Argentina e as dificuldades econômicas de importantes parceiros comerciais, como a Zona do Euro”.

Dos 25 setores industriais pesquisados, 13 apresentaram retração. Os mais afetados foram Couro e Calçados (-28,3%), Máquinas e Equipamentos (-25%) e Alimentos (-16%). Os três juntos somaram 31% das exportações gaúchas em maio. Os crescimentos mais significativos vieram de Derivados de Petróleo (350%) e Produtos de Metal (36,6%).

Já as importações aumentaram 8,6% em maio e totalizaram US$ 1,54 bilhão. A elevação foi influenciada, conforme nota da Fiergs, pelo avanço nas compras de bens de capital (80%), bens de consumo duráveis (53,2%) e bens intermediários (30%).
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=95947

Brasil cai duas posições em ranking de competitividade mundial

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POLÍTICA DO ANTIDESENVOLVIMENTO

O empresário brasileiro é o que mais trabalha no mundo para dar conta da burocracia gerada com os 86 impostos brasileiros. São 2600 horas de trabalho por ano só para a burocracia fiscal, seguido de perto pela Bolívia, com 1080 horas por ano. A média mundial não passa de 200 hs/ano. Estes números são do relatório DOING BUSINESS 2012 do Banco Mundial. Além da pesadíssima burocracia o empresário brasileiro ainda enfrenta gargalos de infra-estrutura, estradas e portos sub-dimensionados, dificuldades para importar maquinário e materiais, capital de giro a juros muito maiores que as médias mundiais, e falta de mão de obra qualificada. Setores como o agronegócio, penalizado pelas políticas do Governo, praticamente leva os bons resultados da balança comercial nas costas. O preço favorável às commodities agrícolas e metálicos está cedendo no mercado mundial, em crise, e o Brasil não se prepara para competir com produtos e serviços mais qualificados. A forte estatização do mercado promovido pelo Governo já mostra que está comprometendo o desempenho da economia. O Brasil, mesmo com ventos favoráveis a suas exportações, é o país cujo PIB menos cresce entre os emergentes BRICS. Medidas protecionistas, do qual o Brasil também é o campeão mundial, segundo a ONU, só maquiam a falta de competitividade e no médio prazo a tendência é que os empresários fiquem ainda mais dependentes da proteção alfandegária e menos competitivos. Menos impostos, menos burocracia, menos intervencionismo na economia, mais infra estrutura e educação voltada para o empreendimento, sem isso o Brasil vai continuar sendo uma colônia exportadora de matérias primas que agrega pouco valor ao que produz, este modelo, sabemos pela história dos ciclos econômicos brasileiros, não irá tirar nosso povo da miséria. (Foto: demauk.com)

São Paulo – O Brasil caiu duas posições este ano no Índice de Competitividade Mundial (World Competitiveness Yearbook), divulgado nesta quinta-feira (31) pelo International Institute for Management Development (IMD). O levantamento, publicado anualmente desde 1989, avalia as condições de competitividade de 59 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião feita com executivos. No Brasil, a pesquisa é coordenada pela Fundação Dom Cabral.

Entre os 59 países pesquisados, o Brasil caiu da 44ª, em 2011, para 46ª posição, em 2012. Em 2010, o país ocupava o 38º lugar. O ranking geral aponta, pela ordem, Hong Kong, Estados Unidos, Suíça, Cingapura, Suécia e Canadá como as economias mais competitivas do mundo.

“Apesar dos pontos extremamente fortes da economia brasileira, como o dinamismo econômico e a força do mercado consumidor, fatores como o frágil crescimento econômico do produto interno, a baixa produtividade de suas indústrias e as pressões inflacionárias acabaram por combalir, nos últimos anos, a competitividade nacional”, disse o professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela coleta e análise dos dados no Brasil, Carlos Arruda.

Em relação aos países da América Latina, o Brasil aparece no ranking atrás de Chile (28ª), México (37ª) e Peru (44ª). Entre os países de economia emergente, que compõem o Brics, o Brasil está à frente da Rússia (48ª) e África do Sul (50ª), mas atrás de Índia (35ª) e China (23ª).

“O Brasil precisa de reduzir o protecionismo, que é muito elevado. As tarifas alfandegárias são altas e o protecionismo está a minar a competitividade das empresas locais. As exportações de produtos com alto valor agregado não têm evolução nenhuma, as únicas exportações que aumentam são exportações de bens naturais”, disse o professor de finanças do IMD, Nuno Fernandes.

Fernandes destacou que, para ganhar competitividade, o país precisa elevar as exportações de produtos de grande valor agregado, aumentar os financiamentos das empresas via mercado de capitais, e não somente pelo setor bancário, e melhorar a infraestrutura tecnológica. A cultura empreendedora dos empresários brasileiros, segundo ele, também precisa ser alterada.

“Sobre a gestão empresarial, é necessário uma cultura de risco no Brasil. Os empresários têm uma cultura empreendedora não muito elevada. E a maior parte das empresas preferem ficar só no baixo risco, ligadas a empresas públicas e empresas do estado. É preciso uma cultura global, o gestor não pode ficar apenas refém dos serviços das empresas públicas e do mercado local”, disse Fernandes.

O levantamento mostra que o Brasil apresentou significativos avanços nos subitens emprego (ganho de cinco posições, ocupando o sexto lugar no ranking) e na infraestrutura (crescimento de seis posições, no 45º lugar no ranking). A eficiência dos negócios continua sendo, segundo o levantamento, o pilar de maior força e estabilidade competitiva do Brasil, ocupando o 27º lugar (ganho de duas posições).

“A Europa vai continuar a divergir durante os próximos anos e não crescerá como os outros mercados. Os mercados emergentes vão representar mais de 60% do crescimento durante a década atual. O Brasil tem de tentar aproveitar esse crescimento e integrar-se globalmente”, disse o professor do IMD.

Autor: Bruno Bocchini Repórter da Agência Brasil
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-05-31/brasil-cai-duas-posicoes-em-ranking-de-competitividade-mundial

#Competitividade: Indústria pagará 22% a mais pelo gás.

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Os impostos entre os mais altos do mundo, muita burocracia para produzir e exportar, dificuldade de conseguir crédito com juros razoáveis, regras trabalhistas engessadas, insumos caros, dificuldade de importar materiais e equipamentos, preço da energia acima da média mundial, preço do gás acima da média mundial, esta é a própria FÓRMULA DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO. Certamente não será fechando indústrias que o Brasil vai crescer, produzir riquezas e empregos para todos. No caso da indústria cerâmica e de vidros, que usa muito gás boliviano, estamos simplesmente pagando a conta da “bondade” de Lula com seu amigo Evo Morales. Uma situação absurda, em que além do CUSTO BRASIL, ainda arcamos com o CUSTO BOLÍVIA. 

Indústria pagará 22% a mais pelo gás

A conta de gás natural ficará mais cara para a indústria paulista. Na contramão das medidas adotadas pelo governo federal para restaurar a competitividade do País, empresários do Estado de São Paulo foram surpreendidos nos últimos dias com a notícia de que as tarifas da distribuidora Comgás serão reajustadas em até 22% a partir de 1º de junho.

POA produção média de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, em fevereiro, foi de 2.700.814 barris de óleo equivalente por dia (boed). Considerados apenas os campos no Brasil, o volume produzido chegou a 2.455.636 barris de óleo equivalente por dia (boed).
O resultado é 1,1% menor que o volume total extraído em janeiro deste ano, em função da parada programada do Gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau), do término do teste de longa duração (TLD) de Aruanã, na Bacia de Campos, e da paralisação do FPWSO Dynamic Producer, que realizava o TLD de Carioca Nordeste, por falha no duto vertical de teste de produção.
A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais, nesse mês, chegou a 2.098.064 barris por dia; e a de gás natural, a 56 milhões 849 mil metros cúbicos.
O volume de petróleo e gás natural dos campos situados nos países onde a Petrobras atua alcançou 245.178 boed em fevereiro. A produção de gás natural no exterior foi de 16 milhões e 983 mil metros cúbicos diários.
(Fonte: http://www.portalnaval.com.br)

Será o terceiro aumento desde maio do ano passado. Nas últimas duas elevações, o preço subiu 19%. Ou seja, em um ano, a tarifa subirá 45%.

A notícia provocou um levante no setor industrial, que considera inadmissível um reajuste dessa magnitude num momento em que se discute retomada de competitividade.

Na última quinta-feira, representantes dos grandes consumidores industriais de energia e dos setores químico, cerâmico e de vidros se reuniram com o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, para expor o problema e pedir intervenção no caso.

O secretário se comprometeu a conversar com a Arsesp (agência reguladora do Estado) e com a Petrobrás. Mas, internamente, muitos acreditam que seja difícil reverter o aumento.

O principal motivo é que, de acordo com o contrato de concessão, as empresas podem repassar para a tarifa toda variação do preço do gás boliviano, que segue a cotação do dólar (alta de 20,64% em um ano) e uma cesta de óleos – a recomposição seria da ordem de R$ 230 milhões. Hoje, 64% do gás distribuído pela Comgás vêm do país vizinho.

Procurada, a Arsesp afirma que os porcentuais ainda não foram fechados. A Comgás, recém comprada pela Cosan, diz que apenas falará sobre o assunto após o anúncio do reajuste. Mas seu departamento comercial já entrou em contato com alguns clientes.

Insumo. O presidente da Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer), Heitor Ribeiro de Almeida Neto, afirma que foi avisado pela concessionária de que as tarifas terão aumento entre 20% e 22%.

‘Conversamos com Comgás e Arsesp, mas eles nos disseram que não podem fazer nada, pois é uma regra do contrato.’ Apesar da negativa, Neto e outros empresários ainda acreditam que possam reverter a situação. ‘É abusivo. Teremos 45% de aumento em um ano. Isso acaba com qualquer competitividade que ainda temos.’

Ele explica que o gás natural é o principal insumo da indústria cerâmica e representa 21% do preço final do produto. ‘O problema é que, como o mercado está mais fraco, as empresas não conseguem repassar o reajuste para os consumidores.’

Hoje o Brasil é o segundo maior produtor de cerâmica do mundo. Cerca de 70% da produção nacional está na região de Santa Gertrudes, no interior de São Paulo. Todos os fabricantes instalados no local deverão ser afetados pela alta do gás.

No setor químico, a situação é ainda mais preocupante. Em muitas empresas, o insumo entra como principal matéria-prima na fabricação de resinas sintéticas, amônia, negro de fumo (usado na produção de pneu) e detergentes.

Nesses casos, o gás chega a representar 80% do custo do produto. ‘Será uma injeção na veia de aumento de custo para a indústria’, afirma a diretora de Economia e Estatística da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fátima Giovanna Ferreira.

Segundo ela, o resultado deve ser o aumento do volume de importação, especialmente dos Estados Unidos.

Lá, além do preço do gás ser bem menor que o brasileiro, há um excedente de produto químico por causa da baixa atividade da economia americana. A executiva conta que a competitividade da indústria nacional já está comprometida e pode piorar ainda mais com esses aumentos. ‘O Brasil está importando e reduzindo a produção interna. Daqui a pouco haverá transferência de investimentos para localidades com custos menores, a exemplo do México.’

Alternativas. Para reverter essa situação, os industriais sugerem uma repactuação dos contratos de concessão de distribuição de gás natural. Como esse processo pode ser mais demorado, outras medidas de curto prazo foram levantadas para o secretário de energia de São Paulo.

Uma delas seria escalonar os reajustes em dois anos, afirma o superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro), Lucien Belmonte. ‘Em vez de repassar tudo de uma única vez, isso poderia ser feito em duas parcelas. Outra alternativa seria reduzir a necessidade de investimentos nos próximos anos.’

Além do porcentual elevado de reajuste, os representantes da indústria criticam a falta de clareza nos reajustes tarifários.

O coordenador de Energia Térmica da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Ricardo Pinto, destaca que há cláusulas de confidencialidade entre Petrobrás e Comgás que não permitem conhecer premissas básicas do contrato. ‘Sem isso o mercado não consegue fazer previsões.’

A reclamação esteve na pauta discutida com o secretário José Aníbal, na semana passada. ‘A secretaria é o poder concedente. Ela pode resolver esses problemas’, afirma Ricardo Pinto.

Na avaliação do coordenador da Abrace, como Estado mais industrializado e com uma rede de distribuição capaz de receber gás de várias origens, São Paulo não pode ter a tarifa mais cara do País.

Com o aumento informado aos clientes, a Comgás passará a ter o gás mais caro do Brasil, segundo cálculos da Abrace. Até então, as distribuidoras do Paraná e do Rio Grande do Sul lideravam o ranking nacional.

Margem. Para os representantes da indústria, hoje a margem de distribuição da concessionária paulista chega a ser igual ou superior a tarifa final de diversos países, como Arábia Saudita, Canadá, México e Estados Unidos.

‘O governo precisa colocar na agenda a questão do gás natural. Não é possível aceitar tarifas tão elevadas’, avalia Ricardo Pinto.

Na média nacional, o Brasil tem a quarta maior tarifa industrial do mundo. Perde só para Alemanha, República Checa e Estônia. Também detém o maior preço entre os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Enquanto no Brasil o gás custa US$ 16,8 (por milhão de BTU), na Índia custa US$ 5,2; na China, US$ 13,5; e na Rússia, US$ 3.

Autor: Por RENÉE PEREIRA, estadao.com.br, Atualizado: 14/5/2012 3:07
Fonte: http://estadao.br.msn.com/economia/ind%C3%BAstria-pagar%C3%A1-22percent-a-mais-pelo-g%C3%A1s

Written by onyxlorenzoni

maio 14, 2012 at 3:26 pm